
O Dia da Consciência Negra, é uma ocasião para refletirmos, sejam pretos, brancos, amarelos ou a cor que é sugerida, sobre o longo caminho que ainda precisamos percorrer em direção a uma sociedade mais igualitária e inclusiva. Muitos comentam que houve uma evolução grande no que diz respeito a essa consciência das pessoas. Sinceramente eu acredito que não seja algo em crescimento, como a própria mídia social implanta. Um dos exemplos claro, sabemos que é raro vermos pretos em cargos de gestão e posições de destaque. O negro sempre está em segundo plano ou terceiro. Na minha área de jornalismo, por exemplo, é raro ver um profissional preto, principalmente em cargo de chefia. Aliás, como chefe de redação ou diretor de redação pelo que lembro, apenas eu consegui essa "grande façanha" no Mato Grosso do Sul e por três vezes em jornais diários. E olha que sofri preconceito até mesmo por "colegas" de profissão. Sabemos que somente a educação, conscientização e programas de incentivo na base, são caminhos. É importante que não haja um filtro inicial em processos seletivos ou "oportunidades de promoções (indicações sem críterios)". Que todos sejam sempre avaliados igualmente, sem que ninguém seja descartado por ser de uma cor que não seja o tal padrão. Nelson Madandela já dizia: "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar".
Comments