Poesia - Quando tem que acontecer, Carlos Magno Amarilha
- Alex Fraga

- há 2 dias
- 1 min de leitura

Sexta-feira no Blog do Alex Fraga é dia de poesia com o poeta e escritor de Dourados (MS), com "Quando tem que acontecer"
QUANDO TEM QUE ACONTECER
com uma fome feroz
adentrei adentro na quermesse da vila
que aumentou minha gula,
cachorro-quente,
pastel,
espetinho,
maçã do amor,
paçoquinha,
bolo,
amendoim,
milho verde,
quentão,
quero tudo.
E aí você apareceu
acabou a fome
o tédio
o sono
o soluço
desapareceu a inutilidade
só queria estar ali com você.
(Ne’e’poty Porã Arandu, 2025





O poema "Quando tem que acontecer", publicado às sextas-feiras no Blog do Alex Fraga, pertence ao poeta e escritor de Dourados (MS), Carlos Magno Amarilha, e integra o livro Ne’e’poty Porã Arandu, lançado este ano de 2025. O texto, de estrutura simples e direta, mimetiza a espontaneidade dos sentimentos que, de súbito, alteram a percepção da realidade, transformando uma cena tipicamente brasileira – a festa na quermesse da vila – em um palco para a metamorfose da necessidade material em plenitude afetiva.
🍻 A Cena Caseira: A Fartura e a Fome Feroz
Carlos Magno Amarilha nos transporta imediatamente para a atmosfera calorosa e popular da quermesse da vila, um espaço de confluência comunitária, fé e, inegavelmente, de gula. O eu…
Muito louco!
O poema "Quando tem que acontecer", publicado às sextas-feiras no Blog do Alex Fraga, pertence ao poeta e escritor de Dourados (MS), Carlos Magno Amarilha, e integra o livro Ne’e’poty Porã Arandu, lançado este ano de 2025. O texto, de estrutura simples e direta, mimetiza a espontaneidade dos sentimentos que, de súbito, alteram a percepção da realidade, transformando uma cena tipicamente brasileira – a festa na quermesse da vila – em um palco para a metamorfose da necessidade material em plenitude afetiva.
🍻 A Cena Caseira: A Fartura e a Fome Feroz
Carlos Magno Amarilha nos transporta imediatamente para a atmosfera calorosa e popular da quermesse da vila, um espaço de confluência comunitária, fé e, inegavelmente, de gula. O eu lírico…