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Poesia - Janelas, por Marcos Coelho

  • Foto do escritor: Alex Fraga
    Alex Fraga
  • há 8 horas
  • 2 min de leitura
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Domingo no Blog do Alex Fraga é dia de poesia com o poeta e escritor de Dourados (MS), Marcos Coelho, com Janelas


Janelas

Marcos Coelho


Abro janelas de madeira...

Abro aquela velha janela...

Na velha casa de madeira...

Abro e removo as tramelas...

Abro aquela janela ao tempo...

Dali vejo a vida e tudo que está lá fora...

Lá fora vejo latas abertas cheias de flores e perfumes,

Penduradas com terra e muita vida,

Lembro ali minha avó no cultivo de suas rosinhas

E no cultivo de suas muitas florezinhas...

Era tão singelo e lindo esse jardim...

Hoje guardo tudo aqui dentro...

A vida e sua visão da janela do tempo...

E, assim mesmo é a vida e suas muitas janelas,

Janelas que descortinam a vida e os viveres,

Janelas que se abrem a outros horizontes,

São janelas de lata,

São janelas de ouro...

São janelas de prata

São janelas que dão para o muro,

São janelas que dão para o nada,

São janelas que dão para o futuro,

São janelas cinzas e pretas...

São janelas coloridas, cheias de cor...

São janelas de dor, são janelas de amor...

São janelas cheias de sentimentos...

São janelas cheias de movimentos...

O segredo está em quem abre essas janelas...

O olhar de quem as observa...

Os olhos são a janela da alma...

Na sua, na minha, na tua mão está a oportunidade...

Abrir ou fechar as janelas? Eis aí o que muda tudo...

O motivo é diverso, é controverso, ou é certeiro...

Ali está a chance de mudar teu mundo inteiro...

As janelas que podem se colorir de vida,

As janelas que podem mudar de tom...

As janelas que mudam a música e o sentimento...

As janelas outras vezes se misturam as portas...

No passado, abria-se a metade da porta,

Via-se uma maravilhosa janela,

Abria-se tudo era uma porta inteira...

Mais oportunidades de tudo transformar,

Mudar, reformar, refazer, ressignificar....

E eu vivo a estimular novas janelas,

Não importa o material

Se vidro ou metal,

Se madeira ou alumínio, importante mesmo é o raciocínio...

E o ato em si de mudar a sina e o destino...

O objetivo ao abrir a mesma janela...

O tempo e o modo como se abre esta janela...

Ali pode estar nada, mas ali pode estar tudo...

E, assim, segue o poeta e a poesia...

A abrir janelas, estimular todo mundo ao mesmo ato...

Abrir a própria janela...

O que você vê pode mudar o mundo...

O seu mundo ou o mundo de todo mundo...

Pense nisso, já abriu a sua janela?

O que você está vendo da sua janela? ...

Chore, ria, comova-se, mas sobretudo ame,

O amor é a maior de todas as janelas,

Essa janela pode curar tudo...

Eis aqui a Janela e a Poesia que mudar tudo mesmo,

A janela que pode mudar o mundo e sobretudo você mesmo:

A janela do Amor.

 
 
 

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