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Artigo - Produzir Frutos, por P. Osmar Resende

  • Foto do escritor: Alex Fraga
    Alex Fraga
  • 23 de mar.
  • 2 min de leitura

Domingo o Blog do Alex Fraga é dia de artigo com o pároco da Igreja Nossa Senhora do Salete (Primavera do Leste MS), Osmar Resende, sdb, com "Produzir Frutos".


PRODUZIR FRUTOS

Osmar Resende sdb


Jesus, segundo o Evangelho de Lucas (Lc 13,1-9), rechaça a ideia de que as pessoas são castigadas por Deus aqui na terra por conta de seus pecados.

A natureza e a sociedade são regidas pelas leis de causa e efeito. Naturalmente se alguém não cuida direito de sua saúde, vai, inevitavelmente, sofrer suas consequências. Exemplo claro é o caso da diabetes.

Se não cuidarmos devidamente do ambiente em que vivemos sofreremos consequentemente os efeitos negativos.

Se alguém comete algum crime, a sociedade através de seu controle social, vai penalizar. Em alguns países, conforme o crime, sofre inclusive a pena de morte.

Mas com Deus não é assim. Deus nos dá infinitas chances de recuperar, de convertermo-nos. O exemplo da figueira estéril ilustra a possibilidade de recuperação. Assim como podemos corrigir o terreno, limpá-lo, adubá-lo e até mesmo podar a planta, na vida espiritual, cristã, Deus nos dá infinitas possibilidades de produzir frutos. E esse tempo de quaresma é um tempo propício para a penitência, para a conversão.

A pregação desse tempo nos lembra sempre desse processo de conversão, de mudança de vida. Ninguém é perfeito. Ninguém é cem por cento santo. Se queremos ser felizes no tempo e na eternidade, havemos de nos esforçar para vivermos uma vida saudável, feliz, em harmonia com nosso próximo, com a Natureza, sintonizados com Deus.

Amar a Deus e ao próximo é condição essencial para nossa felicidade plena e total.

Jesus nos convida também a produzir frutos. Ser cristão não é apenas evitar o mal, o pecado. Mas é fazer o bem, praticar boas ações de bondade, de misericórdia, de serviço, de doação, de amor.

Nesse tempo de quaresma somos convidados a nos penitenciarmos, a renunciarmos ao supérfluo, para dominar nossa vontade, nossos instintos. Mas também somos convidados a exercitar a caridade, a fraternidade, a solidariedade, o perdão.

Não podemos nos contentar com uma vida burguesa, acomodada. Somos convidados a sermos discípulos-missionários, pelo testemunho, pela prece, pela ação.

A Campanha da Fraternidade nos convida a termos uma mentalidade solidária, a termos o cuidado da “Casa Comum”. Todos somos responsáveis pelo nosso pedaço, bem como pelo destino de toda a humanidade na face da Terra.

Sabemos que nossas pequenas ações somadas resultam em bem estar para a população, bem como podem prejudicar o nosso planeta, em sua realidade local, regional, nacional e até mesmo mundial, dependendo do grau de intervenção, de prejuízo ou solução para os problemas ambientais, humanos.

E o Jubileu 2025 nos lembra de que devemos ser Peregrinos da Esperança.

 
 
 

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