Domingo no Blog do Alex Fraga é dia de artigo do P. Osmar Resende sdb, pároco da Igreja Dom Bosco - Guarapuava (PR), com Jesus, Luz do Mundo.
JESUS, LUZ DO MUNDO
Osmar Resende SDB
Por que celebramos o Natal de Jesus no dia 25 de dezembro? Sabemos que Jesus provavelmente não nasceu neste dia. Não temos nenhum registro oficial da data de nascimento do Menino Jesus.
Como sabemos, Jesus foi assassinado. A maioria dos apóstolos também. O Cristianismo desde seu início sofreu perseguição. Pedro e Paulo foram para Roma e lá o Cristianismo foi se expandindo, até que no século IV se tornou a religião oficial do Império Romano.
Os romanos celebravam, no dia 25 de dezembro a festa de “Natalis Solis Invictis”, ou seja a festa do “Nascimento do Sol Invicto”. Em outras palavras: a festa do Deus Sol. Era uma festa dos persas, do Deus Mitra, popular na cidade de Roma. Aos poucos o Cristianismo foi se infiltrando e com o tempo, esta festa passou a celebrar o nascimento de Jesus, o novo Sol, que veio iluminar a Terra, o coração das pessoas.
No século VI passou a ser celebrada em todo império romano.
Jesus mesmo chegou a dizer: “Não temais... Eu sou a luz do mundo... Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida”.
Sim. Chegada a plenitude dos tempos Deus envia seu próprio Filho para nos iluminar, pra dar um sentido à nossa vida, nossa existência, em um mundo mergulhado, nas trevas, na escuridão.
De um lado Lucas narra o nascimento de Jesus, a origem do Jesus histórico, encarnado em nossa realidade humana, física, corporal. Igual em tudo a nós, menos no pecado.
De outro lado João nos apresenta Jesus, como realização da Palavra, da mensagem de Deus à humanidade. O próprio Jesus nos diz que “ninguém, jamais, viu a Deus” (Jo 1,18).
Deus falou a nós, à humanidade, através de seus profetas. E agora ele nos fala através do próprio Jesus. E o Verbo se fez carne e habita entre nós.
Jesus se revela através de palavras, de gestos, de presença. Revela sua ternura, seu carinho, sua bondade, seu amor, sua misericórdia.
Convida-nos à alegria. Convida-nos a deixar as paixões mundanas: o abuso do sexo, a violência, os preconceitos, os sentimentos de ódio, de vingança para nos entregar de corpo e alma à missão que ele nos confia, junto aos irmãos de caminhada, sobretudo pobres e infelizes.
Acolhamos, pois, Jesus nosso coração, em nossa vida, com a certeza de que ele é nosso companheiro de viagem, rumo ao porto seguro, que é o próprio Deus, a felicidade sem fim.
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