Nesta sexta-feira (22), o encontro de MS e MT que transformou-se em "Violas Pantaneiras", com os músicos Paulo Simões de João Ormond, será a grande atração do Festival de Inverno da Chapada dos Guimarães (MT). O show brotou de um projeto que já dura três anos e tem percorrido e conquistado diferentes regiões brasileiras. O talento dessa dupla de violeiros já é conhecido e prestigiado pelo Brasil.
Eles estarão acompanhados dos músicos Rafael Cabello (acordeon), Cássio Soares (bateria), Gabriel Nanni (baixo) e Sidney Duarte (violão). "Violas Pantaneiras" é, acima de tudo, uma homenagem à unicidade cultural mato-grossense, neste caso, preservada pelas sólidas raízes pantaneiras. Simões e Ormond vão mostrar ao público da Chapada dos Guimarães toda a tradição musical pantaneira, através de releituras e de uma pluralidade de ritmos fronteiriços que abarcam a polca, chamamé, guarânia, rasqueado e modas rancheiras.
Clássicos da chamada música de fronteira, como Chalana e Mercedita, além de composições autorais, estarão no repertório. "Tocando em Frente", "Trem do Pantanal" e "Sonhos Guaranis" são outros sucessos que estão no set list. Paulo Simões comentou ao Blog do Alex Fraga que está feliz por estar participando desse grande festival que acontece no Mato Grosso, mais especificamente na Chapada dos Guimarães. "É um belo show que há três anos está rodando por aí e por sua vez acho particularmente que precisa ser mostrando também em Mato Grosso do Sul, ou não faz sentido nenhum nossa tentativa de reunir musicalmente a herança desses dois Estados. Um projeto que nasceu também um CD que tem a participação de vários artistas de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, como Gabriel Sater, Guarani (representantes de MS), a dupla Nico e Lau, Pescuma (ambos de Mato Grosso) e mais uma violeira paulista chamada Adriana Farias que tem se apresentado com a gente algumas vezes".
PS - Vale ressaltar que por incrível que pareça, o show "Violas Pantaneiras" já foi oferecido por três anos seguidos para a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Campo Grande (Sectur) e para a Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul. Apesar dos representantes desses setores culturais acharem o projeto muito interessante, infelizmente nada foi feito. São três anos e nenhuma resposta. Independente das constantes mudanças de secretários e presidentes, está mais do que na hora de trazer esse show para o Mato Grosso do Sul, pois o público daqui merece lembrar de suas raízes sempre. Os mato-grossenses não deixaram passar em branco!
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