top of page

Show - Iara Rennó canta os orixás nesta sexta no Sesc Cultura

  • Foto do escritor: Alex Fraga
    Alex Fraga
  • 6 de out. de 2023
  • 4 min de leitura

Ao todo foram 13 anos entre pesquisas e estúdio até que “Oríkì”, novo trabalho da cantora e compositora Iara Rennó, pudesse chegar ao mundo. Será uma única apresentação no Sesc Cultura - Avenida Afonso Pena, 2270, em Campo Grande (MS). No palco, Iara costura seus registros afropop de composições em saudação aos orixás às leituras e toques de pontos tradicionais. A cantora, que assina direção musical do disco e dos shows, mescla tambores tradicionais e instrumentação jazzística e pop, consolidando uma sonoridade única ao cantar orixás populares no Brasil. O show contará com o instrumentista Alysson Bruno. No palco, Iara performa o repertório de “Oríkì” e resgata ainda “Ciranda das Iyabás” e “Querer Cantar” – do álbum Flecha, também sob a temática orixá – além de cantigas tradicionais e citações yorubás que costuram o roteiro, propiciando ao público uma atmosfera imersiva na experiência que é o espetáculo. E não só a sonoridade de “Oríkì” singulariza a apresentação.


Nascida em São Paulo, filha dos compositores Carlos Rennó e Alzira Espíndola, iniciou a carreira apresentando-se ao lado da mãe, em 1994. Mais tarde, entre 1998 e 2001, integrou a banda de Itamar Assumpção. De 1998 a 2002 cursou a Faculdade de Letras da USP. Em 2000, recebeu o prêmio de melhor compositora do Projeto Nascente USP/Editora Abril, pelas músicas Som não cabe em nenhum nome, Leve (parceria com Alice Ruiz) e Pimenta no seu reino (com Anelis Assumpção). Uniu-se então à cantora Andreia Dias para formar a banda DonaZica.


Em 2003, ainda no DonaZica, compôs Macunaíma, inspirada no primeiro capítulo do romance homônimo. Era o embrião de um projeto que levou cinco anos para ser concluído: o CD Macunaó.peraí.matupi ou Macunaíma Ópera Tupi. O álbum, baseado na obra de Mário de Andrade, contou com participações de artistas como Tom Zé, SIba, Barbatuques e Arrigo Barnabé. Ela também participou do álbum de estreia da cantora Tulipa Ruiz (Efêmera, de 2010) e do CD Treme (2012) de Gaby Amarantos. 2013 lançou o álbum I A R A e em 2016 os álbuns gêmeos Arco e Flecha.

Em junho de 2016 lançou os álbuns gêmeos ARCO e FLECHA (ybmusic/ Selo Circus), com excelente repercussão na mídia e público, sendo o FLECHA produzido em parceria com Curumin. No final de 2013 lançou IARA (Jóia Moderna) com produção de Moreno Veloso e banda formada Ricardo Dias Gomes (banda Cê, de Caetano Veloso, e Do Amor) e Leo Monteiro (Orquestra Imperial e Duplexx). Com Cibelle, Ruben Jacobina e o Do Amor, apresenta o disco de marchinhas autorais A.B.R.A. Pré-Cá (ST2, 2012). Em 2008 foi a vez do grande Macunaíma Ópera Tupi (selo SESC, 2008), disco temático feito a partir de fragmentos de Macunaíma - o Herói Sem Nenhum Caráter, de Mario de Andrade, que conta com a participação de artistas como Tom Zé, Siba e Barbatuques, entre muitos outros.


A produção se transformou no musical Macunaíma no Oficina – Ópera Baile, montada em 2010 no antológico teatro de Zé Celso. Iara Idealizou e realizou o projeto multimídia ORIKI IN CORPORE – Instalação Sonora, exposição de 12 partes somando 400 metros quadrados no Museu Afro Brasil em 2009. Com DonaZica – banda encabeçada por Iara, Andreia Dias e Anelis Assumpção - lançaram os álbuns Composição e Filme Brasileiro, de 2003 e 2005, respectivamente. Em Junho de 2015 Iara Rennó lançou sua primeira aventura literária, o livro de poemas eróti-cômicos Lingua Brasa Carne Flor (Editora Patuá). Ainda em 2015 circulou com o espetáculo DRAMA – interpretando álbum original de Maria Bethânia. Iara iniciou sua carreira cantando com a mãe, Alzira E, além de ter integrado a banda de Itamar Assumpção três anos como vocalista.


Compositora, cantora, instrumentista, produtora musical, performer, atriz e poeta, Iara Rennó completou em 2018 a marca de 101 músicas gravadas e lançadas em álbuns físicos, seus e de terceiros, tendo entre seus intérpretes Elza Soares, Ney MatoGrosso, Gaby Amarantos, Jaloo, Ava Rocha , entre outros. Paralelamente, Iara lançou seu quinto disco de carreira solo e primeiro projeto infantil, o álbum Iaiá e os Erês, que está ligado também a um programa de tv (Pratinho da Iaiá, Tv Rá Tim Bum). O disco traz músicas inéditas com parceiros variados, incluindo crianças, filhos de artistas como Ava Rocha, Anelis Assumpção, Curumin, Moreno Veloso e Nina Becker. O álbum tem a produção de Iara Rennó e Lucas Martins, arte gráfica de MZK e sai numa parceria ybmusic/ Tratore. O programa na TV Rá Tim Bum está na grade de programação desde abril.


Durante o ano de 2017 Iara fez o lançamento do primeiro documentário sobre seu trabalho, Afiando a Flecha, circulou com diferentes formatos de shows pelo Brasil, iniciou o projeto #feminística, estreou no cinema com uma participação no filme A Moça do Calendário (de Helena Ignez), gravou pela TV Rá Tim Bum o programa Pratinho da Iaiá (estréia prevista para março de 2018 – seu primeiro trabalho na tv direcionado ao público infantil), e encerrou o ano cantando com Elza Soares – a cantora do milênio e musa de ARCO e FLECHA.

 
 
 

2件のコメント

5つ星のうち0と評価されています。
まだ評価がありません

評価を追加
Maria de Lourdes da Costa
Maria de Lourdes da Costa
2023年10月07日
5つ星のうち5と評価されています。

Show

いいね!

Maria de Lourdes da Costa
Maria de Lourdes da Costa
2023年10月07日
5つ星のうち5と評価されています。

Show

いいね!
bottom of page