“Sambar é chorar de alegria. É sorrir de nostalgia, dentro da melodia”. A frase de Noel Rosa cabe muito bem para esse músico chamado Anilton Lúcio Cordeiro, mais conhecido como Niltinho Marron. Por muito tempo esteve em Campo Grande onde chegou para trabalhar em outra área. No entanto o samba falou mais alto quando conheceu os músicos Tonico da Viola, Bibi do Cavaco, Néio de Jesus, Wlaumir, e posteriormente eles formaram o saudoso Grupo Zuera, com a chegada também de Cristiano Negão e Marcos Roberto Bicudo.
Niltinho Marron nasceu em Três Lagoas onde retornou para sua terra natal para mostrar seu trabalho em carreira-solo. No Zuera sempre foi um dos destaques justamente pela potencialidade de sua voz. Um artista que brinca vocalmente e até mesmo “imita” a grande Alcione Marrom, no qual de tanto parecida sua voz, o artista acrescentou o “Marron”, mas com “N”, em seu nome artístico. Com “N” ? É devido o diminuitivo do seu nome próprio.
O retorno de Niltinho para Três Lagoas colocou a cidade no caminho do samba, sendo assim hoje a grande referência musical neste estilo que tanto os brasileiros amam. Mas o artista que é também compositor e arranjador mostra que sempre gosta de cantar samba em sua melhor qualidade. Ele é diferenciado justamente porque foge da linha “povão”, sempre mostrando que é mais interessante e agradável ouvir canções que vai desde Cartola até Alcione. Quem passar pela cidade sul-mato-grossense de Três Lagoas não deve deixar de ouvir esse grande artista que faz falta em Campo Grande. Órgãos culturais devem dar mais uma olhada para esse grande artista para que possa mostrar seu trabalho em outras cidades do Mato Grosso do Sul.
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