Sexta-feira no Blog do Ale Fraga é dia de texto de reflexão com a escritora de Campo Grande (MS), Miriam Idi Souza, com "Vivo para ser vivida e não compreendida!"
O que William Shakespeare escreveria sobre o amor em 2024? Amores cibernéticos, amores instantâneos, por vezes embasados meramente sobre a ilusão da vaidade. Amores que são simplesmente bloqueados, será que o fato de sumir a imagem se faz então em fração de segundos a questão de que, "Se os olhos não veem o coração não sente?" Desplugue da tomada e ao se conectar novamente, "Vida que segue"? Tem sido dias difíceis, muito difíceis pois não conjuminam com a realidade da verdade do sentimento espiritual, então a carne sofre, a razão cobra o ser humano se entrega e sucumbe tamanha desesperança. Por outro lado sobre uma visão acima de toda essa liquidez do amor moderno, vivemos a realidade de que sim o amor é sobre energia, e diante do medo do sofrimento passamos então a viver um sentimento a distância, uma forma de sentir um falso conforto e sim uma ilusão de que se desplugarmos a tomada tudo volta a seu lugar. Ledo engano, o sentimento de um amor não vivido torna-se a então um acúmulo de possibilidades e expectativas não vividas, fatos muito perigosos a nossa fraca mente humana. Gozaremos, faremos juras infundadas, chegaremos ao nirvana, mas a falta da realidade será uma ferida incurável nas nossas almas. Mas porém líquido ou não, cibernético ou não, plugado ou não, shakeaspeariano ou não, o amor é sobre uma grande ilusão, a ilusão de se ferir e se curar por nossas escolhas. Não amar não é a minha escolha, e se Freud explica estar tudo certo!
Oque William Shakespeare escreveria sobre o amor em 2024? Amores cibernéticos, amores instantâneos, por vezes embasados meramente sobre a ilusão da vaidade. Amores que são simplesmente bloqueados, será que o fato de sumir a imagem se faz então em fração de segundos a questão de que, "Se os olhos não veem o coração não sente?" Desplugue da tomada e ao se conectar novamente, "Vida que segue"? Tem sido dias difíceis, muito difíceis pois não conjuminam com a realidade da verdade do sentimento espiritual, então a carne sofre, a razão cobra o ser humano se entrega e sucumbe tamanha desesperança. Por outro lado sobre uma visão acima de toda essa liquidez do amor moderno, vivemos a realidade de que sim o amor é sobre energia, e diante do medo do sofrimento passamos então a viver um sentimento a distância, uma forma de sentir um falso conforto e sim uma ilusão de que se desplugarmos a tomada tudo volta a seu lugar. Ledo engano, o sentimento de um amor não vivido torna-se a então um acúmulo de possibilidades e expectativas não vividas, fatos muito perigosos a nossa fraca mente humana. Gozaremos, faremos juras infundadas, chegaremos ao nirvana, mas a falta da realidade será uma ferida incurável nas nossas almas. Mas porém líquido ou não, cibernético ou não, plugado ou não, shakeaspeariano ou não, o amor é sobre uma grande ilusão, a ilusão de se ferir e se curar por nossas escolhas. Não amar não é a minha escolha, e se Freud explica estar tudo certo!
Vivo para ser vivida e não compreendida!
(Miriam Idi Souza)
Tem coisas que saem leve do coração. Lindo.
Bernardo Pereira - Fortaleza CE
Sensacional. Você é inspiradora!
Sofia de Oliveira - Campo Grande MS
❤️❤️