Texto de reflexão do poeta e escritor de Curitiba (PR) intitulado “Rabiscos de uma saudade, que não que calar”.
***Dedicado a todos os meus amigos
Saudade dos meus dias de Sábado, a sina que a vida me reservou pela dedicação que me ofereci à ela e às pessoas que amo e, que me cercaram e me cercam.
Decidí levar na brincadeira a "sina do, hoje pra mim é Sábado", num agradecimento e motivo de continuar vivendo e aproveitando o "restão" da vida à que ainda tenho direito mas... sempre tem um mas... por força do destino, não apenas meu, mas de toda a humanidade, um tal de Coronavírus, transformou meus dias de Sábado em um tormento, cheios de ansiedades e dúvidas, carregando todos os meus parentes, meus amigos, meus inimigos e pessoas que não conheço, no mundo todo à terem seus dias transformados em Sábado, não para descanso ou recompensa, mas como quarentena dentro de casa, sem poderem trabalhar, se falar, se abraçar, se beijar, brigar, xingar, passear, olhar a juventude pulsar, o amor florir, e até mesmo ver o sol nascer ou se pôr.
Apesar de tudo, continuo a minha vida, esperando que meus sábados, e os de toda a humanidade, logo voltem, como eram antes, e eu possa voltar à dizer, com gosto, brincadeira e felicidade:
"Todo dia para mim é sábado, Oh dia, Oh semana, Oh mês, Oh ano, Oh sina"!!!
(Véio D'Prospero)
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