top of page

Reflexão - Para esperar o Natal "Zé Bigulim", por Sylvio D Prospero

  • Foto do escritor: Alex Fraga
    Alex Fraga
  • 2 de dez. de 2024
  • 3 min de leitura


Segunda-feira no Blog do Alex Fraga é dia de texto de reflexão com o escritor e poeta de Curitiba (PR), Sylvio D Prospero, com "Para esperar o Natal "Zé Bigulim".


PARA ESPERAR O NATAL "ZÉ BIGULIM"


Ele "nasceu" no mês de dezembro de mil novecentos e oitenta e seis, quando numa noite ao passar em frente da loja de material de construção chamada BIGOLIN, em Campo Grande MS, eu fiquei encantado com a decoração natalina de luzes coloridas, que piscavam anunciando o Natal...

Minhas duas filhas Syl D Prospero  e Tini Arte Em Pano, com quatro e três anos de idade, viviam a euforia do Natal e daí me surgiu a idéia de criar uma figura imaginária e ajudante do Papai Noel, o ZÉ BIGULIM, que ninguém sabe como ele é, mas é quem visita as casas para saber se as crianças merecem ganhar os presentes, e se encarrega de levar as cartinhas com os pedidos de presentes para o bom velinho...

Expliquei à elas que deveriam se comportar bem, e todas as noites no mês de Dezembro, até a noite de Natal, deveriam colocar guloseimas e bebidas debaixo da árvore decorada, e escreverem as cartinha com os pedidos dos desejos, e o que tinham feito de bom durante o dia e deixá-las ao lado das guloseimas...

Quando não se comportassem bem, e se contassem mentiras, o ZÉ BIGULIM não comeria e nem beberia o que lhe era colocado, não levaria as cartinhas com os pedidos, e ainda faria uma bagunça danada na sala, mas se gostasse das comidas e se tudo que estivesse escrito era verdade, além de comer, beber e levar as cartinhas, deixaria lembrancinhas, doces, chocolates e cartinhas com bonitas mensagens.

Numa noite colocaram uma dose de Whisky e amendoins, o que fez o ZÉ BIGULIM ficar zonzo e derrubar a árvore de Natal, quebrando bôa parte da decoração!!!

E assim os anos se passaram, inclusive com a vinda do Renato Oliveira D Prospero, o varão da familia, e assim o ZÉ BIGULIM passou a fazer parte de nossos Natais.

E era muito prazeiroso e divertido vê-los de manhã ao acordarem, correndo para a árvore de Natal para ver se o ZÉ BIGULIM havia passado, se tinha gostado da comida e da bebida, tivesse lido as cartinha, e lógico, ver se ele tinha deixado presentes e mensagens bonitas.

Minha filha Tattyana e meu genro Rosenaldo continuaram a encantar a minha neta Natália Oliveira D Prospero com a " Lenda do ZÉ BIGULIM", até pouco tempo atrás quando ela completou dez anos de idade, e agora o meu filho Renato e minha norinha Gabrielle Martins, com certeza irão levar o encanto para o meu neto Ulisses, o mais novo membro da família...

A imaginação e a inocência podem e devem fazer parte de nossa infância e de nossas vidas, trazendo alegrias com gestos e atos muito simples, e nos fazendo voltar à ser criança, e conviver com elas, mesmo que seja por alguns dias...

Ah...!!! Vou parar de escrever... vou preparar uma comidinha para o ZÉ BIGULIM... colocar debaixo da árvore de Natal, juntamente com a minha cartinha... não de pedidos de presentes, mas de agradecimentos por estar podendo apresenta-lo ào meu neto Ulisses, e por toda a alegria que ele nos proporcionou e que vai continuar nos proporcionando, fazendo da magia do nosso Natal, o renascimento e a esperança.

Não se esqueça, sejam bonzinhos, o ZÉ BIGULIM vai te visitar esta noite!!!

                                   (Véio D'Prospero)

 
 
 

Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating
bottom of page