Reflexão - Pantanal de Areia, por Miriam Idi Souza
- Alex Fraga

- 10 de out.
- 2 min de leitura

Sexta-feira no Blog do Alex Fraga é dia de texto de reflexão com a escritora de Campo Grande (MS), Miriam Idi Souza, com "Pantanal de Areia".
Cheguei em um "Pantanal de areia" uma estrada de areia branca, por vezes chão seco, rodeado de espinhos, em alguns pontos, para eu como pequenos pontos alagados, vi a natureza se esforçando para viver. Porcos selvagens em bandos, tantos pássaros, e com eles meus pensamentos planarão, pousaram em lamaçais, meu coração feliz como a inocência de uma criança ao ver o Tuiuiu voar, tal como eu sonhava ao ouvir a música de grupo Acaba, os cantores do Pantanal. Na fazenda a divertida disputa com as Jias ou elas, ou eu, e no final todas nós juntas. Era 4 de Outubro, dia do homem Pantaneiro, e o homem Pantaneiro me disse sobre, as onças, eu queria andar pela noite, mas insistia em me dizer que tinha que iluminar o chão. Mas que chão louco, adiante uma linda estrada, boteco do Qué Qué, o preço é esse, se "Qué Qué" e quem ousaria não querer, naqueles confins Pantaneiro. Magicamente o chão da estrada se torna de cascalho cor de urucum, e a face do Cristo Deitado na cordilheira de montanhas circunda a abençoar meu coração de menina ansiosa e feliz, por sentir-me parte de toda aquela beleza divina. De repente a história em ruinas, ladeando o "Rio Paraguai" e novamente a menina dentro do meu ser, se encanta com tamanha imensidão das águas, uma gente de pele, da cor do urucum, nos acolhe na balsa, e do outro lado continua a história, agora um pouco mais respeitada, por um ponto de pesquisas. E novamente no chão branco, da cidade Branca, Corumbá. Eu me permiti filtrar a alma, diante do tamanho presente que a espiritualidade me proporcionou!
(Miriam Idi Souza)
(Pantanal de areia, em alusão ao livro "Pantanais de Areia" de Nelson Araujo Filho





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