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Reflexão - Meus tropeços, por Miriam Idi Souza

  • Foto do escritor: Alex Fraga
    Alex Fraga
  • 25 de abr.
  • 1 min de leitura

Sexta-feira no Blog do Alex Fraga é dia de texto de reflexão pela escritora de Campo Grande (MS), Miriam Idi Souza, com "Meus tropeços".


Achei que você me amava, achei que estava tudo bem, achei que estava fazendo o certo, achei, achei, achei...

O achismo se instala em nós quando não queremos olhar para nós mesmos, acreditar na nossa capacidade, quando olhamos para o outro a partir de quem somos, quando nos entregamos a autopiedade. Sim porque inclusive é do ser humano ser mais fácil jogar a culpa no outro de que assumir seus erros e tentar melhorar a si mesmo. Quando ainda que seja um processo doloroso nos permitimos olhar para nós, e reconhecermos quão grande são as nossas feridas, também teremos a oportunidade de conhecermos nossa força, diante de todos os obstáculos da vida. Diante dessa descoberta o achismo cai por terra, como se as amarras do achismo fossem desatada, e em nós brota a paz que nos trará a certeza de que, embora nem sempre estaremos certos, porém fizemos o melhor que podíamos com aquilo que de fato existe dentro de nós. Libertamos então o outro e passamos a querermos sermos aceitos como somos sem culpas e a aceitarmos, o outro como é livremente, simplesmente vivendo e deixando viver. Esse conceito ainda me fere pelo modo ao qual a vida a mim foi apresentada, dura e impiedosa diante dos meus tropeços.


( Miriam Idi Souza)

 
 
 

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