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Reflexão - Basta de preconceitos, por Sylvio D Prospero

  • Foto do escritor: Alex Fraga
    Alex Fraga
  • 10 de set. de 2024
  • 2 min de leitura


Terça-feira no Blog do Alex Fraga, texto de reflexão (deveria ser publicado ontem (segunda), do poeta e escritor de Curitiba (PR), Sylvio D Prospero, com "Basta de preconceitos).


BASTA DE PRECONCEITOS


Até aos meus sessenta e cinco anos, acreditei que poderia continuar engolindo e convivendo com amigos, desconhecidos, e parentes, que pensavam diferente de mim, até porque acreditava que aquilo fazia parte do ato de viver...

Com isto mantive as amizades, os encontros, os papo, me fazendo de desentendido quando um preconceito, disfarçado de brincadeiras e risadinhas, faziam parte da roda...

Tinham os/as racistas, os/as homofóbicos, os/as ignorantes por natureza, os/as que se tornaram ignorantes, os/as machistas feministas, os/as capacitistas, os/as misogenistas, os/as xenofobistas, mas muitos sem mostrar claramente as discriminações, concluindo o disfarce com aquelas risadinha sarcásticas...

Com sessenta e cinco anos concluí meu círculo de vida compartilhada, e decidi começar novo ciclo de vida, mais desligado de confraternizações desnecessárias, sem me estressar, sem ter que engolir ou disfarçar de que não estava percebendo os comentários e as risadinha preconceituosas...

Nada mais confraternal do que curtir minha pequena família, alguns amigos que gosto, e que não fazem comentários e risadinha sarcásticas, pois são sinceros e me trazem um bem-estar, complementando meus momentos de alegria, sem nenhum preconceito...

Sempre tive e agora mais ainda, a música como companheira fiel, que se mostra mais presente nas confraternizações, pois cantar é alimentar a alma e o espirito, trazendo paz e harmonia numa roda de amizades, e então elas seguem a minha vida, e as compartilho com quem acredito que as mereçam, até que me peçam para parar, sem nenhum preconceito...

Rabiscar minhas reflexões, e as compartilhar, muitas vezes me tornam chargista das escritas, numa brincadeira de risadinhas políticas e situações do dia a dia, e em outras, me colocam no lugar de outrem, ou do meu próprio lugar, fazendo as suas leituras trazerem recordações ou sonhos para quem as lê, e eles continuarão à me acompanhar, também sem nenhum preconceito...

Não abandonarei, contudo, os incautos preconceituosos, apenas me manterei à distância e com cautela, para não expressar, agora sim, de forma grosseira os meus sentimentos e minhas verdades, entremeio às suas risadinhas e preconceitos...

                       

(Sylvio, agora Véio D'Prospero)

 
 
 

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