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Reflexão - A pessoa se revela pela sua fala, por P. Osmar Resende

O artigo deste domingo no Blog do Alex Fraga do P. Osmar Resende, sdb, da Paróquia Dom Bosco de Guarapuava (PR) é intitulado: A pessoa se revela pela sua fala,



A PESSOA SE REVELA PELA SUA FALA

Osmar Resende


“A palavra mostra o coração do homem... pois é no falar que o homem se revela” (Eclo 27,7-8).

A palavra é a melhor arma do ser humano, ao ser usada para o bem. Mas pode, também, ser uma arma mortífera, fatal. Daí o cuidado com a palavra, com a expressão dos próprios pensamentos, ideias, emoções.

Às vezes usamos para destruir as pessoas, sua reputação, sua personalidade. Facilmente vemos os defeitos do nosso próximo. Certa vez uma senhora disse que os defeitos das outras pessoas estão escritos nas costas (e por isso vemos facilmente e comentamos) enquanto nossos defeitos estão escondidos em nosso peito e por isso não os enxergamos.

Convivendo com uma certa pessoa considerada difícil, adquiri um livro interessante, pela internet: “Como lidar com pessoas difíceis”... “Ah! Encontrei a solução”, pensei eu. Mas quando o livro chegou, que abri o embrulho, me surpreendi com o subtítulo. O título do livro, na sua íntegra é: “COMO LIDAR COM PESSOAS DIFÍCEIS, a começar de mim mesmo”. E aí, para completar a história, pesquisando em sua estante, encontrei lá um livro: “Como lidar com pessoas problemáticas”. Se para mim o fulano era uma pessoa difícil, talvez para ele eu fosse uma pessoa problemática. Assim é que devemos ter o máximo cuidado para não macular a outra pessoa com nossa língua ferina, para que também nós não sejamos vítimas de nossas próprias palavras.

Daí Jesus dizer pra gente tirar primeiro o cisco de nosso olho pra depois poder ajudar a outra pessoa a ver ser seu próprio erro (cf Lc 6,42)

Costumo, na medida do possível, me incluir quando falo em termos de correção fraterna, pois todos somos pecadores e precisamos de conversão.

É preciso, pois, cuidar da nossa comunicação para produzir bons frutos, cheios de paz, de amor, de benevolência, de caridade, buscando a própria conversão e da humanidade.

Por outro lado também não podemos renunciar à nossa vocação profética de denunciar os erros da humanidade, de um determinado grupo social. Não podemos nos omitir. Mas ao mesmo tempo esforçar para viver, testemunhar aquilo que pregamos.

Essa é nossa difícil missão.

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