Artista faz show nesta terça (3) em Ponta Porã, depois Naviraí e Nova Andradina
Após iniciar a turnê “Viola para o Mundo” em Coxim e Chapadão do Sul, um dos principais artistas do Mato Grosso do Sul, o multi-instrumentista Marcos Assunção, estará nesta terça-feira (3) em Ponta Porã, Naviraí (4) e Nova Andradina (5). O projeto envolve concertos de músicas autorais, lançamentos de livros de sua autoria “Viola Brasileira Volume I, II e III” e realização de curso on-line. Ao todo são 11 (onze) shows nos campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul que o músico estará realizando, passando ainda nas cidades de Aquidauana,, Corumbá, Paranaíba, Três Lagoas, Aparecida do Taboado e Campo Grande.
O projeto “Viola para o Mundo” está sendo realizado através do incentivo do Fundo de Investimentos Culturais (FIC), da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), do Governo do Estado de MS e apoio da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Em Ponta Porã a apresentação começa às 19 horas, no campus da universidade e terá a participação dos músicos Felipe de Castro e Jonathan Marques. Na quarta-feira (4) será a vez da cidade de Naviraí que receberá o projeto também dentro do campus da universidade e na quinta-feira (5), a cidade de Nova Andradina.
A turnê de Marcos Assunção seguirá para as cidades, Paranaíba (10), Três Lagoas (11), Aparecida do Taboado (13), Corumbá (19), Aquidauana (20) e encerrará no dia 31 em Campo Grande. A apresentação na Capital será no Teatro Glauce Rocha e contará com as participações de um dos principais percussionistas do país, o baiano Marco Lobo e o baterista já conhecido por todos sul-mato-grossenses, Sandro Moreno.
Marcos Assunção – Multi-instrumentista e compositor, Marcos Assunção é campo-grandense e nasceu em 1977. Aos 7 anos começou a tocar na banda marcial da escola e aos 13 iniciou seus estudos com violão e guitarra. O encontro com a viola caipira foi por influências de seu avô Duarte Assunção, motivo pelo qual adotou o sobrenome artístico em homenagem a ele. Jazz, Choro, Bossa Nova, Erudita, Caipira e Regional são suas principais influências musicais. É graduado em música pela UFMS e tem pós-graduação em Educação Musical.
O músico já dividiu palco com grandes nomes, como Gary Willis (USA), banda espanhola nipônica ST Fusion (Espanha), Arthur Maia, Roberto Correia e Ivan Vilela. Recebeu o Prêmio Nacional do Projeto Pixinguinha e Prêmio Produção (Funarte) ao lado do violeiro Gabriel Sater. Lançou seu primeiro CD no ano de 2009, chamado Tô Chegando e em 2011 gravou seu segundo intitulado Eu, Viola e Eles. Já esteve no Chile e Espanha, destacando-se no Festival na Universidad de Antofagasta, Festival Tensamba em Madri e Barcelona, Festival de Jazz em La Laguna – Tenerife Norte e no II Ciclo de Guitarras nas Ilhas Canárias, em Gran Canária. Foi convidado para participar do Brazilian Songbook Internation, pela Funarte, além de ter participado do programa “Revoredo” da USP (Universidade de São Paulo). Ele criou através da
Luthier Gustavo Crespe, um instrumento singular no qual fez a união da viola brasileira e o violão sete cordas inspirado nos modelos de guitarras double neck.
Programação – O show “Viola para o Mundo” o músico tocará 11 canções, sendo 9 (nove) de sua autoria, uma em parceria com Fernando D’ Andrea e outra de Paulo Simões e Almir Sater. Prelúdio Pantaneiro, Nostalgia, Caos e Harmonia, Polca do Sucuriú, Sonata Pantaneira, Um dia a Gente se Vê, Pantanal em Cinzas, O Oleiro, Ipês ao Vento (todas do artista), Viola para o Mundo (em parceria com Fernando D’Andrea) e Comitiva Esperança (Paulo Simões e Almir Sater)
O professor, escritor, poeta, compositor e músico, Fernando D’Andréa disse: “ao expandir a viola para inusitados horizontes sonoros e oportunizar o conhecimento resultante de um trabalho de mais de 20 anos com a música autoral, o projeto “Viola para o Mundo” insere-se na concepção estética que enaltece autenticidade, singularidade e contemporaneidade, revelando luminosos rumos para a música produzida no Mato Grosso do Sul. Assim “Viola para o Mundo” tem os pés na cultura regional, e a cabeça no mundo”
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