Poesia - Triste Ciranda Pantaneira, por Sylvia Cesco
- Alex Fraga
- 2 de ago. de 2024
- 1 min de leitura

Sexta-feira no Blog do Alex Fraga é dia de poesia com a poeta e escritora de Campo Grande (MS), Sylvia Cesco, com "Triste Ciranda Pantaneira"
Triste Ciranda Pantaneira
Sylvia Cesco
A dança do vento
o fogo que dança
o homem que lança
as chamas no verde
que alcançam os céus.
As asas das garças
sangrando nas brasas
os ossos dos bichos
quebrando em pedaços
e as cinzas exibindo
seu seco pincel.
É a arara buscando
seu amor: outra arara.
Os cervos se escondem
e as onças se calam .
A jaçanã já não pia,
não há noite nem dia
mas um silêncio profundo,
gritando na cara
E o fogo lambendo,
e o vento ventando
e as cinzas cinzando ...
-Queimada voltou!
Rolinha-pedrez
bem que avisou :
no Patrimônio do Mundo,
o Fogo- Não- Apagou!
Gostei muito. Lembra minha Corumbá
Paulo Pitanga
Sylvia Cesco sempre maravilhosa.
Lourenço de Campos
São Paulo SP