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Eu sou sul-mato-grossense,
herdeiro da raça tupi,
eu sou rio-brilhantense,
da fronteira guarani.
Índios que por aqui viviam,
paiaguás, guatós e guaicurus,
só a liberdade conheciam,
a luz do sol e o horizonte azul.
De Rio Brilhante sou natural,
pantaneiro de coração,
o Estado do Pantanal,
futuro de uma grande nação.
Eu sou sul-mato-grossense,
onde mana o leite e o mel,
o sol descansa no poente,
a lua resplandece no céu.
Ao amanhecer canta o rouxinol,
alegrando a natureza,
no encanto do arrebol,
ternura, lirismo e beleza.
Tenho orgulho da minha terra,
da sua gente hospitaleira,
no meu coração encerra,
o sentimento por nossa bandeira.
Nessa terra de Rondon,
que por aqui aportou,
com bravura e coração,
nossas terras desbravou.
De uma semente brotou,
como uma arvore cresceu,
tão frondoso ficou,
os seus galhos floresceu.
Nossa terra é de gigantes,
reina a ordem e o progresso,
temos ouro e diamantes,
poesias, prosas e versos.
Um céu cor de anil,
o horizonte é mais azul,
no coração do Brasil,
meu Mato Grosso do sul.
Gerson Camargo