Poesia - Sementes e Janelas, por Marcos Coelho
- Alex Fraga

- 21 de set.
- 2 min de leitura

Domingo no Blog do Alex Fraga é dia de poesia com o poeta e escritor de Dourados (MS), Marcos Coelho, com Sementes e Janelas.
Sementes e Janelas...
Marcos Coelho
A batatinha, quando nasce, espalha a rama pelo chão...
A palavra, quando nasce, se esparrama pela imaginação...
As palavras e as sementes não sabem onde nascerão...
Podem ser levadas de longe em longe...
Amiúde em pleno chão ou pelo pensamento se vão...
Florescem flores e frutos poderosos dão...
Versejar é como o correr de um imenso rio...
Como ir a Chalana no rio em versos e em textos glamorosos...
Ah é tão gostoso versejar... Descendo verso a verso a flutuar em águas de contar...
É inundar de conhecimento o que era árido e pueril...
É nadar com peixes, golfinhos, arraias, dourados e piraputangas...
É experimentar de um tudo na abordagem da viagem...
É imaginar tudo em pleno nada de se ver...
É ir à biblioteca física ou virtual, ler livros, e-books, nada será mais igual.
É nadar, voar, planar nas palavras dos livros... Ouvir o piuí do trem...
É preencher de aventuras as folhas com redações... Imaginações...
É fazer horta, plantação, pomar com os podões...
É escrever receita, romance, proseio e canções... Observando as joaninhas...
É encantar no jardim com suas florezinhas, cravos e rosas em botões... E libélulas...
Escrever é como abrir janelas... É pintar e esculpir com palavras, as mais belas...
É ensementar a mente com ricas viagens ao futuro... Naves Espaciais... Constelações...
A semente é a janela por onde a vida escapa... E tudo começa de novo e de novo...
A palavra é a tranca ou a fechadura, a leitura é a chave... O leitor é o motorista...
O leitor e o semeador que tem a escolha por fazer... Apenas Ler e Semear...
Alimentar-se de leituras e lançar ao mundo novas sementes...
Sementes, Janelas... Plantar sementes? Abrir ou Fechar Janelas? Tudo plural ou singular...
Dormir para acordar planta, acordar vida, despertar da dormência... Florir com memórias...
E o poeta cose suas histórias, sua colcha de vida e emenda tudo no tecido do texto...
E seus leitores se aquecem de sentimentos, se enriquecem de palavras e de emoções...
Tudo alimenta a prosa e a cultura faz sua harmonia. Eis a Semente e a vera Poesia...





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