Poesia - Quando morrem as Marias, por Cláudia Regina Finotti
- Alex Fraga
- 25 de fev. de 2024
- 1 min de leitura

Domingo no Blog do Alex Fraga tem poesia com a poeta e escritora (Campo Grande MS), Cláudia Regina Finotti com Quando morrem as Marias.
Quando morrem as Marias
Quando morrem as Marias,
Morre também
Um pouco da gente.
Ensimesmados adormecem
Os dias,
E o girassol, já não gira contente.
Só quando morrem as Marias!
Porque apenas nelas
A natureza inteira
Se faz presente!
Quando morrem
As Marias,
O tempo que é eterno,
Se encolhe.
E no seu encolhimento,
Se cala.
Porque morreu Maria.
Quando morrem as Marias
O universo todo
Vibra em uníssono
E chora.
Sonha com a poesia
Que um dia fez Maria
E que pra ninguém
Ousai mostrar
O que só sua alma lúdica
Sabe guardar.
]
Em luz agora
Transformada está,
A imortal Maria de Sá!
Que tece de estrela em estrela,
Um mosaico de luz e letras.
E quem a noite
Os olhos fechar,
Poderá ouvir de longe,
Baixinho,
Maria da Glória
Ensinando a declamar!
Cláudia Regina Finotti
Lindo versejar! Eternas Marias. Salve poeta Claudia!
Glorinha foi minha professora! Linda poesia
Quando morrem as "MARIAS", perdem-se as luzes, as poesias ficam desamparadas, os dias as noites enlutados, as saudades abraçam os poetas órfãos de "MARIAS".
De Lourdes da Costa