Segunda-feira no Blog do Alex Fraga é dia de poesia com a poeta e escritora de Dourados (MS), Ilsyane Kmitta, com Odoya
Odoya
Ouço o sussurro do mar
Ela é mãe, ela é sereia... Odoya!
É templo sagrado e profano
Criação divina saída da mão dos deuses
Desvendando múltiplos segredos
Mostra-se como mãe e nutridora universal
Sacralidade manifestada pelo modo de ser
Infinito e transcendente
Da realidade absoluta, a força, a eternidade
A guardiã das grutas secretas, morada dos Imortais
A majestas da imensidade celeste
O mistério do afastamento e a ausência
O silêncio sagrado, berço de forças místicas,
A sexualidade, a fecundidade, a mulher
Opulência, plenitude vital
Os mitos, os ritos, a sacralidade
soma universal das virtualidades
Energias benéficas e proteção maternal.
Sustentáculo da criação
a imersão que fertiliza e multiplica o potencial da vida
revelam ao humano seu sentido profundo
gerasse um dia a vida no batismo...
as águas impregnadas da virtude santificadora...
o simbolismo aquático universalmente difundido.
modelo atemporal, uma imagem paradisíaca.
Imagem sensível do sagrado, da realidade absoluta
Iemanjá a revelação trazida pela fé
Do mais longínquo passado religioso da humanidade
o novo significado eclipsou
o mundo profano e o universo sagrado a venerou
As águas, a mulher, a fecundidade, a imortalidade.
Odoya Mãe Iemanjá!
Amei