No Blog do Alex Fraga nas quartas-feiras no espaço de poesia, Paulo Sérgio da Silva Caiano (Paulo Portuga), poeta, músico, compositor, professor e geógrafo de Dourados (MS), com "Não passo pano para facista".

NÃO PASSO PANO PARA FASCISTA
Hoje eu sou mais tolerante
Eu olho para trás e vejo
Uma linha reta
Sou menos arrogante e egoísta
Eu olho para frente
E vejo vários caminhos
Engulo sapos
Não quero saber de rixa
Só não passo pano
Para fascista...
Nem por de baixo dos panos
Aceito sua propina
De me ver de vez em quando
Em você aposto minhas fichas
Respeito seu ponto de vista
Só não passo pano
Para fascista...
Apesar de todos Esses anos já vividos Decifrando anacronismos Eu quero ver a massa despertar Sonhos libertários adormecidos.
Paulo Portuga
Commenti