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Poesia - Janela de Tombar, por Nelson Araújo Filho

  • Foto do escritor: Alex Fraga
    Alex Fraga
  • 23 de abr.
  • 1 min de leitura

Quarta-feira no Blog do Alex Fraga é dia de poesia com o advogado, poeta e escritor de Campo Grande (MS), Nelson Araújo Filho, com "Janela de Tombar".


Janela de Tombar


Não digo do amor.

Seus préstimos.

Na sala cantam

Juram os dias,

Alvoroço de louvores

A agenda alinhada

E os custos contados.

Amanheceu

São poucos vestígios deixados.

As gravatas eram sóbrias

Colete de risca,

Sob medida reforçado

Continha-me.

É tempo de nardo

Deles me cubro.

Meus olhos querem o mundo

Suas cores profusas

Dessas, misturadas e iluminadas de paixão.

Elas ainda me perseguem.

Sem disfarce, as persigo também.

Esqueci de olhar os anos

Enquanto no puro encanto

Ocupavam-me os encontros.

Tudo sem outro destino além.


Nelson Araújo Filho


 
 
 

2 comentarios

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Invitado
23 abr
Obtuvo 5 de 5 estrellas.

Belíssima poesia. Parabéns.

Boa Novaes - Campo Grande MS

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Invitado
23 abr
Obtuvo 5 de 5 estrellas.

Poesia linda e diferente de todas que leio desse poeta. Singular e perfeita.


Paulo Renato

São Paulo SP

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