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Poesia - Infância e peraltagens, por Marcos Coelho

  • Foto do escritor: Alex Fraga
    Alex Fraga
  • 22 de jun.
  • 1 min de leitura
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Domingo no Blog do Alex Fraga é dia de poesia com o poeta e escritor de Dourados (MS), Marcos Coelho, com Infância e peraltagens.


Infância e peraltagens

Marcos Coelho


A ilusão flui em pipas no céu,

Parecem bichos ou algodão doce...

As nuvens no céu ganham forma...

Formam a imaginação do que se quer...

O querer ver parecer definir a visão...

São risos soltos como a brisa no verão...

Ouvir as conchas vazias a beira-mar...

E a roda gigante gira e gira e gira...

Gira o catavento, faz barulhos de alegrar alma...

O sol, a água, o arco-íris de um chuvisco de verão...

Os namorados se riem de bobagens...

O luar mal acompanha as peraltagens...

O mar bate suas ondas entre as pedras moldando-as...

O mar esculpe suas dores...

E dos namoros que testemunha, esculpe formas...

e salga suas águas nos prantos que observa e sente...

o doce amargo de águas-vivas...

que queimam disfarçadas em belezas transparentes...

beleza coloridas....

estrelas do céu parecem cair ao mar...

como estrelas-do-mar tudo acaba correspondendo...

pepinos do mar... cavalos-marinhos...

ser afrontoso e ao mesmo tempo generoso... é o mar...

puro inventor de sons estridentes...

o mar extremamente abundante...

as crianças ingênuas não compreendem grandezas...

brincam insones as crianças na imaginação...

na realidade, edificam os castelos de areia ante o mar...

 
 
 

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