Poesia - "Galanteio", por Carlos Amarilha
- Alex Fraga
- 22 de abr. de 2022
- 1 min de leitura
Sexta-feira no espaço de poesia no Blog do Alex Fraga. Carlos Magno Amarilha, de Dourados (MS), historiador, pesquisador e poeta, doutor em Educação, mestre em História e presidente do Grupo Literário Arandu. Seu poema: Galanteio.

GALANTEIO
saiu da panela frita
um bocado
de bocas famintas
sabor acostumado
sala balcão planilha
(misturado com azeite de cozinha)
bocajá na boca da saliva
cobertos de juros
de pagamentos de queijo ralado
efeito cascata
(direto para o ralo)
atingido em alto mar
consumismo de amigos
a horas
na prosa
desaprendeu as doçuras
do calendário em jabuticabas
do nada apareceu você
parou o trânsito
com seu cabelo solto inocente
muito longe dos bichinhos de pelúcias
que o tempo levou de margarinas
do bolo de cuca recheado da vovó
de muita sinceridade e certeza
uma alegria imensa em te conhecer!
(IN: O Rosto da Rua, p. 54).
O poema que conta o cotidiano. Parabéns!🌹
Muito criativo, amei❤️
CHIPA, PÃO DE QUEIJO
SOPA PARAGUAIA!
Desses que te pegam pela boca, pelo paladar. E ainda tem uma surpresa no finalzinho. Evoé, poesia!
Que culinária poética repleta de aromas e um cabelo inocente de parar o trânsito! Viva Dourados!