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Poesia - Filhahija, por Sylvia Cesco

Sexta-feira no Blog do Alex Fraga é dia de poesia com a escritora e poeta sul-mato-grossense Sylvia Cesco, com seu poema intitulado:



Filhahija .

Sylvia Cesco


Amada filha, guavira-flor:

-que gratidão a minha havê-la recebido

como oferenda de um Tom maior

e de um Deus em que eu acredito!


Laura linda, louvada lua, livre lágrima

de meigas ternuras...


-lucero incendido

lheno de lhuva en nuestras vidas

pasajeras nubes de límpido dolor.


Canto a ti, mi dulce pajarito

y siempre cantaré

hasta que venga la ancha y oscura noche

a me lhevar ao viento

y me calar la voz.


E quando eu partir, hão de permanecer contigo

tua gentil e atenta esperança

tua doce e formosa alegria

teu precioso e delicado amor.

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Ruberval cunha
Ruberval cunha
Sep 09, 2022

Os dialetos do amor em proposta poético-existencial acharam uma janela para expressar uma dor e uma beleza que ensinam as palavras suavidade. Seu poema se move com delicadeza bailarina entre os idiomas para entregar-se em testamento ao leitor. Assim ele pode participar da partilha bordando os próprios sentimentos nas imagens que recebe. Parabéns. Dios te bendiga en versos permitiendo escribir otros hilvanados con esta sutileza. Gracias por compartir con nosotros.

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