Sexta-feira no Blog do Alex Fraga é dia de poesia com a escritora e poeta sul-mato-grossense Sylvia Cesco, com seu poema intitulado:
Filhahija .
Sylvia Cesco
Amada filha, guavira-flor:
-que gratidão a minha havê-la recebido
como oferenda de um Tom maior
e de um Deus em que eu acredito!
Laura linda, louvada lua, livre lágrima
de meigas ternuras...
-lucero incendido
lheno de lhuva en nuestras vidas
pasajeras nubes de límpido dolor.
Canto a ti, mi dulce pajarito
y siempre cantaré
hasta que venga la ancha y oscura noche
a me lhevar ao viento
y me calar la voz.
E quando eu partir, hão de permanecer contigo
tua gentil e atenta esperança
tua doce e formosa alegria
teu precioso e delicado amor.
Os dialetos do amor em proposta poético-existencial acharam uma janela para expressar uma dor e uma beleza que ensinam as palavras suavidade. Seu poema se move com delicadeza bailarina entre os idiomas para entregar-se em testamento ao leitor. Assim ele pode participar da partilha bordando os próprios sentimentos nas imagens que recebe. Parabéns. Dios te bendiga en versos permitiendo escribir otros hilvanados con esta sutileza. Gracias por compartir con nosotros.