O escritor e poeta Gerson Camargo mostra neste poema toda sua sensibilidade e saudades do seu eterno pai.
Fazenda Rego D´Água
Lá no alto da colina,
eu vejo meu pai,
imagem que fascina,
um pensamento que vai.
No seu cavalo quero ver,
animal de estimação,
eu jamais vou esquecer,
esta gravado no coração.
Meu pai foi peão,
simbolo da cultura caipira,
um caboclo do sertão,
que os meus versos inspira.
Me ensinou a montar,
os segredos das cavalgadas,
a natureza contemplar,
e conduzir uma boiada.
Nas paradas de rodeio,
no reponte da boiada,
lida do gado, o seu anseio,
cavalgando pelas invernadas.
São doces recordações,
o lirismo da poesia,
as boiadas e os peões,
passado, de encantos e magias.
Lembranças de um tempo feliz,
que o passado deixou,
um amor que fincou raiz,
e o vento não levou.
Lembro-me e tenho saudades,
coisas que o tempo não apaga,
a infância e a liberdade,
na fazenda Rego D´Água.
Saudades eternas de meu pai
Gerson Camargo
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