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Poesia - Engenho, por Carlos Magno Amarilha

  • Foto do escritor: Alex Fraga
    Alex Fraga
  • 14 de out. de 2022
  • 1 min de leitura

Sexta-feira no Blog do Alex Fraga é dia de poesia com o professor universitário, escritor e poeta de Dourados (MS), Carlos Magno Amarilha, com o poema Engenho.


ENGENHO


a inspiração brota

no sabão do bimbão

em brincar com balão


em tudo que é conversa

do palpite atravessa

denominador comum

da raiz quadrada

teorema de Pitágoras

da hipotenusa

dos catetos

desde a idade antiga

muito antes das escritas

pantanal de ofícios


o poema não se compra

não se vende

não se rouba

e muito menos se empresta

desse velho chavão

(a poesia se conquista)



In: O Rosto da Rua, p. 68

 
 
 

3 comentários

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mabdourados52
mabdourados52
15 de out. de 2022

Poesia linda!!!!


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Carlos Magno Mieres Amarilha
Carlos Magno Mieres Amarilha
14 de out. de 2022

A poesia é feito de engenho e arte

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Fabiola Silva
Fabiola Silva
14 de out. de 2022

Grande poeta, isso mesmo, na vida nada se empresta, vende ou rouba, mas se conquista. Um chavão que ficou muito dez na poesia. Valeu poeta!

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