Poesia - Efêmera flor, infinita árvore, por Denise Caramori
- Alex Fraga
- há 3 dias
- 1 min de leitura

Quinta-feira no Blog do Alex Fraga é dia de poesia com a psicoterapêuta, poeta e escritora de Dourados (MS), Denise Caramori, com "Efêmera flor, infinita árvore".
EFÊMERA FLOR, INFINITA ÁRVORE
Quero ser como o Ipê
Estar de pé, firme e forte
Sem forma de alegria ou tristeza
Apenas sendo, apenas estando
Alguns dias floresço, exageradamente
Coberta de roxo, amarelo ou branco
Sabendo que tudo cai, tudo passa
E ainda assim, eu permaneço
Metade de mim repousa em paz
Alimentando raízes que não pedem
Não reclamam e não temem
A outra metade dançando ao vento
Recebendo o que vem
Deixando ir o que passa
Metade oferece sombra fresca
A outra metade se banha ao Sol
Sem pedir nada de mais
Sem esperar nada de menos
Tendo o céu como infinito
Presença sem exigência
Silêncio que fala.
Denise Caramori
EFÊMERA FLOR, INFINITA ÁRVORE
Quero ser como o Ipê
Estar de pé, firme e forte
Sem forma de alegria ou tristeza
Apenas sendo, apenas estando
Alguns dias floresço, exageradamente
Coberta de roxo, amarelo ou branco
Sabendo que tudo cai, tudo passa
E ainda assim, eu permaneço
Metade de mim repousa em paz
Alimentando raízes que não pedem
Não reclamam e não temem
A outra metade dançando ao vento
Recebendo o que vem
Deixando ir o que passa
Metade oferece sombra fresca
A outra metade se banha ao Sol
Sem pedir nada de mais
Sem esperar nada de menos
Tendo o céu como infinito
Presença sem exigência
Silêncio que fala.
Bravo Denise!
Ipês são lindos mesmo. Adorei a poesia.
Ana Paula Miranda
São Gabriel D'Oeste MS
Demais de linda. Parabéns.
Fernanda Moraes
Dourados MS
Linda poesia, eu amo esta época do ano , amo ver os Ipês floridos