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Poesia - Cinzas de Quarta, por Nelson Araújo Filho



Quarta-feira no Blog do Alex Fraga é dia de poesia com o advogado, poeta e escritor de Campo Grande (MS), Nelson Araújo Filho, com Cinzas de Quarta.


CINZAS DE QUARTA


Os ramos do domingo

Éramos nós, sem os gritos de aleluia.

Galhos verdejantes em movimento

Adorno e mundo da festa.

Foram eles queimados. Foi preciso.

Suas cinzas vertidas da fronte ao chão

Misturadas de volta ao pó.

Jejuei da carne, a tua.

Ela me arde recolhida.

Te disse que o faria.

Sem penitência e sem o perdão.


Nelson Araújo Filho

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6 commenti

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Ospite
14 feb
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Muito bom

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14 feb
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Sensacional

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14 feb
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Gosto muito

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Ospite
14 feb
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Muito lindo e estonteante!

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Ospite
14 feb
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Jesus me abane...

Quarta de cinza...

Como se livrar do pecado se carne arde, brasas entre as cinzas, há vestígios da foligem e das fantasias, não permite esquecer do pecado, do carnaval e dos ramos de domingo.

María de Lourdes da Costa

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Ospite
14 feb
Risposta a

Linda poetisa, para tanto ardor só os abanicos de Giselle Fraga. Vou te enviar, muitos, de presente, de todos as cores, cheios de afeto. Nelson.

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