Poesia - Brilhante, por Carlos Magno Amarilha
- Alex Fraga

- 14 de mar.
- 1 min de leitura

Sexta-feira no Blog do Alex Fraga é dia de poesia com o poeta e escritor de Dourados (MS), Carlos Magno Amarilha, com "Brilhante".
BRILHANTE
a rosa de meu poema
que te entrego presencialmente
de uma beleza inigualável
presentemente geniosa
mesmo que seja
de outra galáxia
que a estrela brilha
sabes que na real
é uma imagem antiga
a rosa e a estrela tem tudo a haver
contemplam a inspiração com prazer
em te conhecer
já foi um achado
de outro planeta
desse néctar que queima
que é estar com você
chegaste coberto de afeição
agradecido até o último do ser
em estar com você
nesse lance todo
(AMARILHA. in: a Galáxia da Tipografia).





O poema "Brilhante" de Carlos Amarilha é uma obra-prima que nos leva a refletir sobre o que significa brilhar. Para o poeta, brilhar é como a beleza de uma estrela, que mesmo sendo uma imagem antiga, continua a inspirar e a encantar.
A comparação da rosa do poema com a estrela é uma metáfora perfeita para descrever a beleza e a inspiração que a pessoa amada pode proporcionar. A rosa, com sua beleza inigualável, é um símbolo de amor e paixão, enquanto a estrela representa a luz e a inspiração que pode guiar-nos.
O poeta também destaca a importância do encontro e da conexão entre duas pessoas. A linha "contemplam a inspiração com prazer em te conhecer" sugere que o…
O poema celebra um amor singular, comparável a uma joia rara que irradia luz e beleza. A figura amada é apresentada como uma rosa, símbolo de beleza e delicadeza, mas que, ao ser entregue "presencialmente", revela um valor ainda maior, uma presença que transcende a mera contemplação estética.
A metáfora da estrela, por sua vez, evoca a distância e a admiração, mas também a consciência de que a beleza observada é um reflexo de um passado distante. A união da rosa e da estrela, "a rosa e a estrela tem tudo a haver", simboliza a perfeição e a completude do amor, uma fonte de inspiração e prazer.
O encontro com a pessoa amada é descrito como "um achado de outro…
Em "Brilhante", o poeta nos entrega uma rosa poética, de beleza "inigualável", que, mesmo "geniosa", nos transporta para outras galáxias. A estrela, imagem antiga, mas sempre presente, encontra na rosa sua companheira, ambas a contemplar a inspiração com prazer.
Conhecer essa rosa-estrela, para o poeta, foi um "achado de outro planeta", um néctar que queima, uma afeição que cobre todo o ser. O poeta se mostra agradecido por estar nesse "lance todo", nessa experiência que transcende o ordinário.
O poema, extraído do livro "a Galáxia da Tipografia", nos convida a refletir sobre a beleza, a inspiração e a gratidão, sentimentos que, como estrelas, brilham em nossas vidas.
Alencar Mieres
Dourados
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