Poesia - Aroeira, por Carlos Magno Amarilha
- Alex Fraga
- 21 de jun. de 2024
- 1 min de leitura

Sexta-feira no Blog do Alex Fraga é dia de poesia com o poeta e escritor de Dourados (MS), Carlos Magno Amarilha, com "Aroeira".
AROEIRA
no topo daquela imensa árvore
moram os bichos bambambãs
a raiz subiu com o canto da Arara
estendeu-se pomposamente ao céu
com estirpe
sem esquecer de sua mãe:
a terra
(no meio da conversa)
arco íris apareceu
coloriu os olhos
em turbilhão de hermenêuticas
do lúcido
em
(trigo)nometria
que foi pela tangente
do cosseno
direto no seno
alento
estava atento
no auge da luz
escorrega no córrego
ao trazer os sustentos
bordados de cantos
espatifados de doçuras
se balbuciam de alegrias
estridentemente vibrante
a planta se revelou:
- Aqui é Aroeira!
(IN: A Galáxia da Tipografia, 2024)
Balbuciar de alegrias com o colorido dos olhos e planta tento voz , somente a poesia pode viajar e mostrar a nave mãe terra a questão do valor, da natureza, do pássaro que escolhe quel árvore morar. Lindo! Lindo!
Lilian dos Santos Teixeira
São José dos Campos - SP
Quanto mais leio, mas admiro os poetas brasileiros, de MS, do interior , um blog da cultura raiz.
Interessante e bem cultural.
Continuem nessa linha, com poetas que traduzem seis amores, dores e reivindicações pela arte independente e original.
Edson Morais da Silva Parente
São Paulo - SP
Fenomenal
uma alegria a arte criativa
uma satisfação interior.
Que grande sacada Alex Fraga
Seu Blog é show de Bola!
Renato Alfabeto de Souza Sobrinho
Niterói - RJ
Não deixa de ser uma poesia de amor, não o amor carnal, mas o amor a vida, a natureza e a beleza, com estirpe de um poeta que cantou para sua mãe o planeta Terra.
Elizabeth Soares Aquino
Osvaldo Cruz - SP
Massa! Nas físicas matemáticas da tangente do consenso do seno do cosseno . Putz! Viajou em poeta! Diretamente da trigonometria, as de montes de pães, ou seja de sustância tanto teórica como de amor ❤️
João Paulo Azambuja
Campo Grande - MS