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Poesia - Ódio da Guerra, por Paulo Portuga

  • Foto do escritor: Alex Fraga
    Alex Fraga
  • 25 de jun.
  • 1 min de leitura

Quarta-feira no Blog do Alex Fraga é dia de poesia com o músico, professor, poeta e compositor, Paulo Portuga (Dourados MS), com Ódio da Guerra.


ÓDIO DA GUERRA


Do ódio à guerra

Da guerra à destruição

Corações e mentes

A serviço do mal

Controlando nações

A guerra não justifica, destrói

Os escombros exalam

Um cheiro de morte

E sua sombra percorre

Em tanques, mísseis e drones

Procurando crianças indefesas

Que teimosamente nasceram ali

Almas ainda bem pequenas

Sem expectativa de vida

Vivendo em prisões à céu aberto

Entre destroços e ferros retorcidos

Estendem seus braços

Gritam com lágrimas de sangue

Apelando para a humanidade

Stop the war!


A cegueira das religiões

Que permite o genocídio

Requenta a Guerra Fria

Move a indústria bélica

Enriquece bilionários

Aumenta as desigualdades

Causa fome em bilhões

Que não escolheram a guerra

E ante a tanta maldade

O resto do mundo se esconde

Tapa os olhos com as mãos

Só enxerga o quer ver

Por entre as frestas dos dedos

Sem vergonha ou empatia

Com ignorância e covardia

Assiste a tudo calado

E ficamos condenados

A viver sem sentido

Esperando o golpe fatal

Da Terceira Guerra Mundial.


Paulo Portuga, 23/06/2025.

 
 
 

1 commentaire

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Invité
27 juin

Lindo r triste Portugal💔

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