Sempre escrevi e penso que “a Cultura é a sobrevida de um povo”. Nesse pacote de incentivos que o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul lança felizmente o setor cultural consegue seu espaço em diversas áreas. Nesse programa intitulado “Retomada MS”, espaços culturais que praticamente estavam abandonados e eram uma reivindicação enorme da classe artística em Campo Grande (MS) serão “remodelados”. Locais como Casa do Artesão, o Centro Cultural José Octávio Guizzo - Teatro Aracy Balabanian, Centro de Convenções Arquiteto Gil de Camilo, a Igreja Tia Eva, o Memorial Apolônio de Carvalho, Marco - Museu de Arte Contemporânea, a Concha Acústica Helena Meireles são alguns que estão na lista. Antes tarde do que nunca! Espera-se, porém que se preserve mais e com carinho de locais tão importantes para a cultura da cidade. Espaços no interior do Mato Grosso do Sul que há anos estão jogados “ao léu” (ociosos), como, por exemplo, o “Castelinho” em Ponta Porã. Espaços assim irão renascer. Esse local turístico cultural é muito importante para a população da fronteira. Preservar! É de extrema importância que todos saibam que não é apenas essa palavra existe, mas principalmente saber que esses locais que estão aí, passarão por gerações, independente das transformações políticas. Por sua vez, não de deve parar por aí, em apenas “remodelar”. A construção de novos espaços culturais públicos é de fundamental importância, pois servirão para contribuir na preservação da identidade cultural do povo e da localidade. Em Campo Grande há o Teatro do Paço Municipal e o espaço no Cabreúva que seria um outro Centro Cultural – os dois abandonados. Necessário rever e firmar um trabalho conjunto Estado e Município. Apostar na Cultura, Turismo e Meio Ambiente sem dúvida sempre foi “estar mais perto da sensibilidade”. O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul acertou nesse pacote não se esquecendo destes setores. Que continue nesse pensamento sempre!