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  • Foto do escritorAlex Fraga

Opinião – Irresponsabilidade e mediocridade em show sertanejo!


Os promotores do “show musical” de uma dupla sertaneja que reunindo cerca de 15 mil pessoas (a maioria delas sem máscara ou qualquer proteção em uma aglomeração total) em plena pandemia no Terra Nova Eventos, deveriam ser detidos e o Ministério Público iniciar um processo criminal, uma vez que compete ao Estado a proteção da coletividade. Enquanto proprietários de bares, restaurantes e promotores de eventos em Campo Grande estão fazendo “gatos e sapatos” para respeitar as medidas para o enfrentamento da emergência de saúde pública, a empresa Santo Show simplesmente ignorou todas as determinações da Lei 12.979/20. O pior disso tudo, não é a primeira vez que ela tenta burlar as medidas. Em dezembro teve que “cancelar” outro evento, alegando justamente ao perigo do coronavírus. Na realidade foi uma jogada, pois sabe-se que faltou público naquela data. Caso contrário, com certeza iria realizar como ocorreu neste show sertanejo da tal dupla Ícaro e Gilmar. Pior de tudo, a empresa não tinha autorização (artigo 29 da Resolução da Sesau e o que estabelece lotação máxima de 40% da capacidade do local, ou no máximo 80 pessoas - toque de recolher e horário) para realizar esse evento. Multa de no máximo 15 mil? No caso é até uma piada e incentivo para que se faça mais show, já que o lucro compensou o desrespeito. O espaço (Terra Nova Eventos) está temporariamente fechado? Deveria ficar pelo menos até a pandemia terminar comprovadamente. O fato é que mesmo com a lei municipal e estadual, a Santo Show também passou por cima do Código Penal Brasileiro, nos artigos 131 (perigo de contágio de moléstia grave) e 132 (perigo para a vida ou saúde de outrem). E, ainda, os artigos 267 (epidemia) e 268 (infração de medida sanitária preventiva), denominados crimes contra a saúde pública. Atitudes como desses produtores só atrapalham aqueles outros que desejam que a pandemia termine e que possam trabalhar normalmente como nos anos anteriores. E nada contra o ritmo, mas é só pesquisar no google que pode-se saber claramente que o pessoal do “ mundo sertanejo” é o que mais desrespeita as regras da pandemia. É a realidade e doe quem doer. É a cultura medíocre do “bate bota” que só faz aumentar os números de internação e mortes em Mato Grosso do Sul. Sobre os músicos? Eles são cúmplices! Prefeitura e Governo não deveriam mais autorizar empresas como essa a realizar eventos. Aplicar uma multa de pelo menos R$ 100 mil reais já seria o início de uma solução e em seguida o fechamento por pelo menos 5 (cinco) anos, ficando impedida que realizar eventos. Crime é crime e tem que ser pago!


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