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Opinião – O mal da mediocridade no samba do Estado!

  • Foto do escritor: Alex Fraga
    Alex Fraga
  • 24 de fev. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 25 de fev. de 2020


Infelizmente o samba, sempre discriminado e não é de hoje que a maioria dos artistas em Mato Grosso do Sul é lembrada quando da época de carnaval ou feijoada. Muitos se sujeitam a cachês baixos pagos por donos de bares e restaurantes. Por outro lado, há outro problema extremamente sério e que vem sendo uma constante, principalmente em Campo Grande: produtor (a) de artista reduzindo ainda mais o cachê para ocupar o lugar do outro nesses estabelecimentos, que alias, usam e abusam dos músicos, pagando baixos cachês e o pior, cobram couvert caro e que não são repassados para os artistas, além de colocarem som de baixa qualidade. Cachê de R$ 100 a R$ 150,00 é desumano para o músico. Mas por sua vez o que nos deixam extasiados são alguns que mexem com produção, simplesmente vão até bares que outros grupos estão se apresentando e agem como “fura olhos”. Chegam até os proprietários dos bares e restaurantes e oferecem um cachê bem inferior. Um dos casos mais recentemente foi com o grupo de samba RDA – Resenha De Amigos, que há algum tempo reergueu o local e de uma hora para outra não serviu mais. Coincidência ou não, uma semana antes havia uma pessoa que diz fazer produção assistindo a apresentação dos músicos e depois conversou com o proprietário do bar. Resultado: o grupo não toca mais no local. Essa maneira nada respeitosa vem ocorrendo já há algum tempo, mas infelizmente os músicos não reclamam claramente. Dizem serem “queimados” no mercado e não conseguem mais espaço. Já está na hora deles colocarem a “boca” no trombone e não aceitar mais essas sujeiras, cachês baixos e principalmente exigirem o couvert correto. Grandes nomes do samba devem ficar de olho com essas pessoas para que seus caches não sejam reduzidos. A mediocridade constante imperada por tais “produtores (as)” que nem mesmo têm a capacidade de promover um espetáculo descente para o público tem que acabar. Não aceitar sujeira. Denunciar essa verdadeira sacanagem é fundamental para que haja respeito em todo o meio musical e artístico. Proprietário de bar que aceita essas propostas, com certeza não merecem que seu estabelecimento seja frequentado por um bom público e principalmente músicos de qualidade.

 
 
 

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