Com a saída de Mara Caseiro da presidência da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, que assumirá o cargo de deputada estadual, devido o falecimento do então candidato a prefeito de Naviraí (MS), deputado Onevan de Matos, os bastidores dentro do órgão estão mais agitados do que nunca. Um cargo que sempre mexeu com os pensamentos de vários produtores culturais e artistas, mas que a escolha é feita por indicação e levada ao governador do Estado, que dá sua palavra final, já que é necessário atender pedidos de partidos que o apoiam (nada mais do que natural na política). Há sem dúvida alguns nomes interessantes para atender a pasta e que estão trabalhando na própria Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, como o próprio diretor-geral Gustavo Cegonha que há tempo está na área, principalmente no meio musical. Mas há dois nomes relevantes e que conhecem de perto todo o movimento cultural e os artistas: Caciano Lima e Melly Sena. O primeiro é gerente de Patrimônio Histórico e Cultural e que é muito ligado ao pensamento de integração entre à cultura e a educação. Acredita que assim se potencializando a aprendizagem ela será uma ferramenta muito potente que transposta pensamentos futuros. Tem essa visão de transformação juntamente com cunho social. Já a segunda, trabalha no Núcleo do Livro, Leitura e Literatura. Uma estudiosa das artes e que com certeza acredita que a cultura é nada mais do que esse conceito amplo que representa o conjunto de tradições, crenças e costumes de determinado grupo social. Por sua vez, fora da Fundação de Cultura, outro nome de muito potencial e que com certeza tem a aceitação da classe artística e pode alavancar o setor neste tempo de pandemia, transformando os recursos em renda aos artistas, é de Marcos Roker, produtor, músico e presidente da União Brasileira dos Compositores – UBC (MS-MT), entidade que cuida da gestão dos recursos de direitos autorais dos maiores artistas brasileiros. Por estar sempre atento às discussões dentro do setor cultural, Roker seria um nome também interessante para trabalhar dentro do setor no Mato Grosso do Sul, desde é claro que não priorize só a música sertaneja onde tem mais contato. São nomes de peso e que se o governador optar por um deles, com certeza será de bom agrado para a classe artística sul-mato-grossense. O mais importante é que não ocorra demora e muito menos discussões que somente atrapalham a Cultura! Aguardamos...
Alex Fraga
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