
Todos sabem que o Carnaval é uma festa pública e/ou desfile combinando alguns elementos circenses, máscaras e uma festa de rua pública. As pessoas usam trajes durante muitas dessas celebrações, permitindo-lhes perder a sua individualidade cotidiana e experimentar um sentido elevado de unidade social. Uma festa da alegria, paz. Uma proposta que o Cordão Valu vem realizando há 13 anos em Campo Grande, dando um toque especial para a folia “quase inexistente na cidade”.
Diferentemente do ano passado, onde a polícia teve que intervir os foliões mais agitados com “bombas”, o primeiro dia ocorreu com uma organização maravilhosa, sem qualquer incidente. O público parece que finalmente entendeu que é necessário que haja principalmente “RESPEITO”. Desde o início da tarde, famílias se aglomeraram nas pequenas vielas na Esplanada Ferroviária com fantasias dançando ao tom das “marchinhas” tradicionais. Um carnaval que trouxe tranquilidade para todos que foram ao local.
Com a noite chegando, houve por parte da organização para até segurar um pouco a música. Mas tudo em um cronograma normal. É claro que houve até um pouco de exagero, já que as pessoas estavam ali para ouvir e dançar. Esses verdadeiros intervalos musicais e as constantes “falas” no microfone, deram um pouco de irritação, mas nada que também possa ter incomodado a festa. O respeito à diversidade também, sem exageros por parte das pessoas (ao contrário do ano passado).
Desde a bandinha do Cordão Valu com suas tradicionais marchinhas que estava tocando em uma rua paralela ao palco principal, como a bateria da Escola de Samba Igrejinha até o final da apresentação programada para às 22 horas, com cantor Edir Valu que cantou sambas tradicionais, tudo correu pacificamente. O grande problema e extramente chato na primeira noite de carnaval da Esplanada Ferroviária, foi justamente a imposição da polícia e segurança privada (armada – algo absurdo) onde exigiu que todos os foliões saíssem rapidamente do local, fazendo o tal “cordão humano” e arrastando todos do local. Agora digo, pra que tanta “truculência” e exigência por parte deste ditos “policiais”. A rua é pública e ninguém deve ser arrastando do local. O que deveriam fazer é apenas a segurança, que aliás não foi feita em outras ruas como a própria Avenida Mato Grosso e Rua 14 de Julho. Apenas no trecho da Esplanada Ferroviária ocorreu esse arrastão. Não deram tempo nem para as pessoas que tinham veículos estacionados em outra direção pudessem se deslocar pacificamente. A própria organizadora Silvana Valu avisou várias vezes para os seguranças estivem calma, o que não adiantou. Que os próximos dias isso não ocorra. Fazer segurança não é deixar as pessoas inseguras como ocorreu. A população não pode ser expulsa! Sejamos mais educados e pacientes!
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