Sabemos quando se quer fazer algo bom e que seja transparente, é necessário que se faça que os dois lados se sintam seguros. Na última quinta-feira, a empresa Engepar e os representantes dos músicos que tocarão no dia 6 (sexta-feira), no Festival de Música Engepar Viva Campo Grande, no Blues Bar, a partir das 20 horas, assinaram diante da imprensa e convidados, os contratos dos respectivos shows. Notório a alegria dos artistas, principalmente porque que vão receber seus cachês corretos, algo que muitas vezes nos órgãos governamentais eles ficam até mais de um ano para ter seus contratos acertados devido burocracia e até mesmo desinteresse.
A empresa mais uma vez entende que tem que investir nos artistas da cidade, pois fazendo isso, identifica sua própria marca na cidade e na classe artística. Valorizar antes de tudo é conhecer. Esse festival já entra em sua terceira edição onde participarão Zé Pretim, o grande bluesman do Mato Grosso do Sul, Folk4 (Rodrigo Sater, Rodrigo Teixeira, Guga Borba e Jerry Espíndola) que em sua apresentação terá participação especial do violeiro Aurélio Miranda. Também Zé Geral que recentemente lançou um CD falando das “coisas” de Campo Grande, a banda Os Walkírias, Erika Espíndola, Bêbados Habilidosos e a novata Banda Lukin, vencedora do Fesmorena.
São projetos assim que podem até parecer isolados, mas é de uma importância enorme para a valorização dos “caras” que sempre estão lutando para mostrar seus trabalhos, principalmente os autorais. Um exemplo claro que deve ser seguido por outras empresas de Campo Grande e do Estado. Por sua vez, os músicos devem apostar na música autoral. Ë necessário que tenham consciência de que é de extrema importância ter um trabalho próprio e não ficar apenas achando que o “cover” é o caminho mais certo para serem reconhecidos.
É óbvio por outro lado que sabemos que tocar apenas canção autoral o processo de reconhecimento pelo público é bem maior. No entanto, vale a pena sim. Artistas diversos do Estado têm suas músicas cantadas em vários locais. Mesclar o autoral (em sua maioria) com outras composições conhecidas nacionalmente, seria uma saída, garantindo assim shows com boas opções. Esse Festival que vai ocorrer na sexta-feira com certeza mostrará bastante dessa iniciativa que pode ser uma solução para os artistas do MS. A Emgepar está no caminho certo!
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