Gustavo Cegonha assumiu interinamente a Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul. Uma decisão justa tomada por parte do governador Reinaldo Azambuja, até que encontre um nome para a pasta, ou mesmo que ele seja efetivado (já que o órgão não poderia ficar sem uma direção para tomada de decisões importantes). Assim Azambuja evita os diversos rumores. Além disso, evita atrasar ainda mais uma questão que está dando muito que falar entre a classe artística: a liberação do pagamento da chamada Lei Aldir Blanc que prevê ações emergenciais destinadas ao setor cultural durante o período de calamidade pública decretada pela União por conta da pandemia de Covid-19. Cegonha que já está sabendo de todos os procedimentos básicos, poderá definitivamente solucionar o mais rápido possível esse problema que em vários estados brasileiros já está resolvido e sendo pago. Desde já alguns artistas estão pedindo a prorrogação e o pagamento imediato. Bom, o segundo item tudo bem, mas prorrogar ainda mais? E os outros artistas que correram e fizeram tudo certinho com a data prevista? Na realidade, acredito que é um desrespeito com aqueles que cumpriram o prazo. Mas essa é a primeira “bucha” que Cegonha terá que solucionar de imediato. Por sua vez, bem antes da saída de Mara Caseiro da Fundação (que assumiu a vaga de deputada estadual), a corrida para a presidência já era intensa. Apareceram e ainda estão surgindo inúmeros nomes, tanto de artistas como de pessoas do meio político (natural, pois é um cargo de confiança do governador que também tem suas ideologias). Politicamente surge com força o nome de Claudinho Serra, que tem acesso direto ao governador e é do mesmo partido. Caso Azambuja decida por ele, é necessário que a classe artística o apoie, pois assim seria uma decisão que por mais que se faça qualquer manifestação, não de resolverá nada. O mais importante nisso tudo é que as pessoas têm que entender que defender a Cultura não é aceitar um cargo e esperar algo acontecer com pouco recurso para se investir. O novo “comandante” da FCMS tem que brigar, lutar por melhores recursos, ter acesso político na hora necessária, mostrar caminhos necessários para que a arte chegue diretamente às pessoas, principalmente as que têm fome de Cultura, pois a comunidade é estritamente carente em todos os sentidos. O pensador e filósofo do período das primaveras e outonos, Confúcio, já dizia: “A Cultura está acima da diferença social”. Façamos o melhor sempre, seja qual for o escolhido!
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