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Foto do escritorAlex Fraga

Opinião – A difícil missão de Max Freitas e Gustavo Cegonha na Cultura do MS


A falta de recursos financeiros com certeza será o maior problema que o novo diretor geral da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Gustavo Cegonha e também do Secretário Municipal de Cultura e Turismo, Max Freitas vão enfrentar principalmente neste momento e pós-pandemia. Se antes, o “dinheiro” já era escasso, agora terão que fazer algo que nos parece impossível no que ser refere a grandes eventos culturais e consequentemente dar um bom suporte para a classe artística sul-mato-grossense. Os dois nomes já são conhecidos pelos artistas e eles próprios sabem das dificuldades que vão enfrentar nesse tempo que deverão permanecer em seus cargos. Promessas com certeza não o farão justamente porque sabem muito bem que quando não se pode democratizar a cultura, dificilmente há uma satisfação tanto da população como principalmente dos artistas. E ainda podemos dizer além. Fazer por fazer, nada adianta. Concentrar políticas culturais em apenas um setor (como na música, por exemplo), na prática, nada resolve, já que outros setores como teatro, dança, literatura, poesia, artesanato, cinema ficarão “a ver navios”. A reclamação com certeza será geral. Na atuação situação que a economia do país está, é praticamente certo o cancelamento de grandes projetos culturais no Mato Grosso do Sul, principalmente os festivais de Bonito e Corumbá. Até melhor “adiar”, para não usar a palavra “cancelar”, do que prometer algo “simplório”. Mais uma vez digo que não será culpa de quem está assumindo agora. O problema é uma realidade que todos estão enfrentando. O mais importante no momento é tentar ajudar os artistas mais necessitados e que dependem de sua arte para sobreviver. Neste contexto é necessário separar o joio do trigo, já que se sabe que na lista de artistas que receberão ajuda financeira, há pessoas que não dependem de sua arte para viver. Há pessoas que moram em boas casas e com excelente padrão de vida, mas que vão ganhar essa verba emergencial. Isso que não pode ocorrer. Por outro lado há artistas que não têm recurso financeiro para comprar uma cesta básica. Esse ano a cultura deverá buscar alternativas mínimas para que no próximo ano comece a melhor. Com certeza os dois novos “mandatários” da Cultura sabem bem como irão resolver. Aguardaremos!!!

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