O escritor e pesquisador teatrólogo Marlei Cunha, residindo há muito tempo em Costa Rica (MS), lança neste sábado (13), às 19 horas, na Avenida José Ferreira da Costa, 2506, naquele município, o seu livro “Airê, o menino invisível”. Um trabalho muito interessante e que em breve estará também divulgando em vários municípios do Mato Grosso do Sul, inclusive é claro na capital Campo Grande.
A mestre em Educação, Graciela Mendes Targino, mostra claramente no prefácio o que é esse livro: “Mato Grosso do Sul faz fronteira com cinco estados do Brasil (Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Paraná e São Paulo), e com dois países (Paraguai e Bolívia), além disso, povos indígenas, africanos, japoneses, sírios, libaneses, turcos e palestinos fazem parte da constituição do povo sul-mato-grossense. Desta forma a produção da cultura regional dialoga com muitas culturas diferentes. Mas onde está o registro da cultura lúdica do estado? Qual é a identidade das brincadeiras regionais de Mato Grosso do Sul? Depois de muito pesquisar, percebi a grande deficiência que o estado tinha no que diz respeito à produção escrita sobre cultura lúdica regional. Neste sentido, o livro: “Airê ” é um grande presente para a nossa cultura. Trata-se de um romance, em que Marlei Cunha, grande pesquisador e escritor, narra eventos de sua infância, trazendo no bojo de seus escritos uma concepção de infância, brinquedos e brincadeiras de um menino que nasceu e cresceu em Mato Grosso do Sul. A história de Airê foge da concepção de uma infância idealizada”, escreve.
Ainda diz que esse trabalho “trata-se de uma infância real com desejos, inquietações e algumas ações socialmente vistas como negativas. O cenário onde se passa essa história é um ambiente rural, rico em diversidade de fauna e flora. As brincadeiras são ações lúdicas. E neste contexto, talos de mamona, bagaço de laranja, raízes, sabugo de milho eram brinquedos ricos em possibilidades lúdicas. Este livro é um marco na história regional de Mato Grosso do Sul, pois, evidencia um trabalho inédito que leva o leitor a uma viagem pela infância de um menino sul-mato-grossense, trazendo contribuições significativas para os registros escritos da cultura lúdica regional”.
Marlei, parabéns por escrever recordações de uma infância rural. Vou viajar na leitura, pois tive a mesma cultura. Somos da mesma família, os costumes são parecidos, vou amar. Bjs meu primo!
Sucesso!!!