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FLIB 2019 – “Cultura não é apenas música, é algo mais amplo!”, diz Mara Caseiro

Foto do escritor: Alex FragaAlex Fraga

Sabe-se que os gestores culturais sempre estão atuando nas mais diversas frentes, como dificuldades orçamentárias, políticas, logísticas, força de vontade (paixão pela arte) e o entendimento ontológico da palavra Cultura, são extremamente fundamentais para essa rotina de trabalho. Elaboração, aplicação de políticas culturais eficazes, planejamento certo têm que trazer frutos para os municípios, não apenas para um governo que por força da lógica, é transitório. Falar sobre Cultura é um assunto extenso. Em uma conversa em Bonito, na FLIB 2019 – Feira de Literatura de Bonito, com o Blog do Alex Fraga, a diretora-presidente da Fundação de Cultura, Mara Caseiro falou sobre alguns pontos no setor cultural sul-mato-grossense e que está gradativamente tomando conhecimento da situação para ter avanços.


Para ela, problemas diversos devem ser acertados. São fundamentais para que outros projetos tenham sequência. “Cultura não é somente música, é também gestão. É algo bem mais amplo e que deve atingir a todos, principalmente nas comunidades que são deixadas sempre em segundo plano. Sou inquieta e estou procurando seguir de perto todos os eventos e movimentos culturais. É muito gratificante estar participando da Feira Literária de Bonito e ver que existe uma estrutura muito boa, um trabalho sério realizado pelos organizadores. Estou realmente encantada por tudo que vi e temos que apoiar sempre a cada realização cultural dessas”, argumenta Mara Caseiro.


Ela disse que para o próximo ano, mais investimentos deverão ser feitos para que a FLIB atinja ainda mais os moradores da região e principalmente os estudantes. Foi enfática em dizer que infelizmente existe um pensamento que apenas a música leva um bom público. “Vejo que os festivais e feiras culturais não devem restringir em três cidades, como ocorre em Bonito, Corumbá e Campo Grande. Por ser ampla, a Cultura deve atingir a todos. É extremamente importante levar conhecimento em todas as cidades do Mato Grosso do Sul. Podemos também dar oportunidade para grandes talentos no interior surgirem. Oficinas culturais devem ser realizadas e espalhar esses movimentos culturais para as pessoas. Não se faz Cultura apenas com música. Ela é mais um setor que alimenta a paixão e o conhecimento”.



A diretora-presidente afirmou que está tomando conhecimento de todos os problemas existentes dentro do órgão e que vem contando bastante com o trabalho de sua assessoria e técnicos. Disse que ficou muito contente em que viu da FLIB e que esse evento deve ser mais apoiado não apenas pelo governo, prefeitura, como também os empresários. Para ela, a participação dos estudantes da cidade é fundamental, pois esse conhecimento através das letras cria novos adeptos à leitura funcionando assim como uma “cadeia intelectual” crescente. “Fui prefeita e sem muito bem sobre questão de gestão. Devemos trabalhar com responsabilidade e somente assim atingiremos os novos objetivos e a Cultura com certeza agradecerá”.

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