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  • Foto do escritorAlex Fraga

Dourados - Iara Rennó é atração nesta quinta na Mostra Audiovisual da UFGD

A cantora e compositora paulistana Iara Rennó fará nesta quinta-feira um show encerrando a oitava edição da MAD (Mostra Audiovisual de Dourados - MS) com show de seu mais recente álbum, “Pra Te Abraçar”, intercalando as músicas desse trabalho com hits de seu repertório, além de canções inéditas e de interpretações exclusivas. A realização do evento é da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados, através da Coordenadoria de Cultura (COC) da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (PROEX).. Ele será transmitido no: https://www.youtube.com/c/MostraAudiovisualdeDourados/featured

Para quem ainda não conhece Iara, é na pluralidade que ela afirma sua singularidade. Cria e apresenta projetos multilinguagem que abrangem poesia, música, videoarte, literatura, teatro, música e dança. Versa sobre o poder sexual feminino e reverencia as culturas de povos originários ao expressar uma arte decolonial e afrodiaspórica. Nascida em uma família de artistas – a família Espíndola –, Iara começou a cantar com a mãe, Alzira E, e foi vocalista na banda do grande mestre Itamar Assumpção por três anos. Artista em expansão perene, é cantora, instrumentista, produtora, performer, artista visual, poeta, produtora e diretora musical. Compositora prolífica, tem mais de 100 músicas gravadas por grandes nomes da música brasileira como Elza Soares, Ney Matogrosso, Gaby Amarantos, Jaloo, Ava Rocha, Virgínia Rodrigues e Lia de Itamaracá.


Mostra


A 8ª Mostra Audiovisual de Dourados (MAD), irá revelar os vencedores de cada categoria do Prêmio Curta do Mato e o ganhador do Grande Prêmio MAD. O evento será partir das 20 horas, com transmissão ao vivo pelo canal da Mostra na plataforma YouTube. O Prêmio Curta do Mato terá como ganhadores os primeiros colocados em cada uma das cinco categorias – Ficção, Documentário, Experimental/Arte, Trash e Videoclipe –, enquanto o Grande Prêmio MAD terá como laureada a produção que mais se destacou entre dez finalistas. Também serão premiados os curtas que se destacaram em direção, roteiro, fotografia cinematográfica, atuação e montagem (prêmios restritos aos inscritos como Curta do Mato). Todos receberão certificados e prêmios em dinheiro.


Os curtas inscritos foram analisados por uma Comissão de Seleção nomeada pela Reitoria da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), instituição responsável pela realização do evento. O grupo foi composto por quatro membros, sendo dois titulares e dois suplentes, de reputação ilibada e dotados de conhecimento acerca da temática audiovisual.


Documentário


Também estará disponível no canal da MAD o documentário “Aquilo que eu nunca perdi”, sobre a vida e a obra de Alzira E, mãe de Iara. A obra é uma cinebiografia que contempla os 40 anos de experimentação musical da artista, apresentando gravações caseiras inéditas com parceiros musicais, fotos, jornais, materiais de arquivo, filmagens de shows e sequências íntimas e bem-humoradas de Alzira.


O filme documenta a trajetória dessa artista referência na cena musical independente de São Paulo, com raízes no Centro-Oeste do país e potência artística autoral, representando a multiplicidade da música brasileira. Nele, o público redescobre com Alzira, aos 60 anos, baús repletos de fitas MDs, VHSs e K7s com gravações caseiras inéditas, feitas junto a personalidades da música e da poesia brasileira e, ainda, a acompanha em sua evolução na composição de obras contemporâneas a partir dessas bases iniciadas há décadas.


Alzira se mostra à frente do seu tempo fazendo parte de um pequeno grupo internacional de mulheres que são reconhecidas como poetisas, feministas e líderes de bandas de rock, como Patti Smith e outras. Ela parece uma força da natureza em imagens capturadas no Pantanal, pelo rio Paraguai, e se confunde com elas. Com direção de Marina Thomé, “Aquilo que eu nunca perdi” estreou mundialmente no 22º Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente (BAFICI) e teve sua première europeia no 61º Krakow Film Festival. No Brasil, o filme chegou ao Brasil na Competição Nacional do 13º Festival Internacional do Documentário Musical (In-Edit) e. (Com Assessoria UFGD)



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