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Documentário – Vida e obra do artista visual Beto Lima lançado neste domingo

  • Foto do escritor: Alex Fraga
    Alex Fraga
  • 3 de abr. de 2021
  • 2 min de leitura

"Beto Lima – Um artista e seu Tempo” é o documentário que será lançado no próximo domingo (4). Projeto audiovisual que tem a produção executiva de Dalila Saldanha e a curadoria de Humberto Espíndola, membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), Embora tenha morrido prematuramente, em 25 de janeiro de 2003, dois meses antes de completar 40 anos, Beto Lima produziu uma grande e festejada variedade de obras.


Beto Lima nasceu em Campo Mourão (PR) em 20 de março de 1963 e fez de Campo Grande sua casa desde meados dos anos 1970. Autodidata, trafegava entre as várias escolas, sem nunca renunciar à técnica pessoal, impondo naturalmente suas vigorosas marcas, especialmente nos florais, gatos e bicicletas, estas, fruto da influência de suas viagens para expor em outros países. Não deixou de pintar e de vender alegria e esperança nem mesmo quando passou a viver a dura realidade de um soropositivo da Aids. Definhava lentamente, mas pintava, criava, semeava alentadora teimosia.

Fez várias mostras, estimuladas principalmente por Humberto Espíndola, um dos maiores amigos e o grande incentivador de sua trajetória. Em 2009 aconteceu uma das últimas exposições de Beto Lima em Campo Grande, no Museu de Arte Contemporânea (Marco). No folder de convite e apresentação daquela mostra, a professora e crítica de arte, Maria Adélia Menegazzo enfatizava: "Na aparente simplicidade da pintura, o artista estabelece um diálogo entre o que está presente e o ausente, um enigma, um pacto. Para permanecer”

Para Humberto Espíndola, a passagem de Beto Lima foi rápida demais, contudo não o impediu de deixar suas digitais no acervo da história de Mato Grosso do Sul. "Nos anos de 1990, ele foi um grande cometa, uma estrela que transitou pela arte em nossa cidade. Ninguém superou, em minha análise, nesses dez anos que precederam o final do século, a plástica original e personalística de Beto Lima", avalia Espíndola. Em seguida, o artista sul-mato-grossense completa: "Ele brilhou muito com seus gatos, seus castiçais, seus temas exóticos, seus rostos, seu colorido absurdo, sua capacidade de pintar, de pincelar, de passar a espátula, numa gestualidade forte, violenta, instigando o espectador a se identificar com sua personalidade conquistadora, de quem quer um lugar ao sol, um espaço em nossa história da arte.

Além da produtora executiva Dalila Saldanha e curador Humberto Espíndola, atuaram na realização do documentário "Beto Lima - Um Artista e seu Tempo" Geraldo Espíndola (produção de campo), Altair Santos (fotografia), Maurício Costa Jr e Altair Santos (cameraman e moviemaker). A trilha sonora tem Edvard Grieg (Peer Gynt, suíte nº.1) e o jornalista Edson Moraes na assessoria de imprensa. Para assistir ao documentário, acessar no domingo, próximo dia 4, basta a pessoa apenas acessar o endereço: https://betolimaartista.wixsite.com/betolima


 
 
 

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