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Foto do escritorAlex Fraga

Cultura - I Festival de Bandas de Percussão e Fanfarras Indígenas ‘NZOPÚNE’

O Festival será o primeiro do país nesta modalidade a reunir as três maiores etnias (Terena, Guarani e Kaiowá) em Mato Grosso do Sul - - - -



Com objetivo de valorizar a cultura indígena de Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado por meio da SED (Secretaria de Estado de Educação), por intermédio da SUPED (Superintendência de Políticas Educacionais), COMESP (Coordenadoria de Modalidades Específicas) e do NUAC (Núcleo de Arte e Cultura) realiza o I Festival de Bandas de Percussão e Fanfarras Indígenas ‘NZOPÚNE’ 2024. O evento inédito reunirá alunos das três maiores etnias indígenas (Terena, Guarani e Kaiowá) e acontece neste dia 27, das 7h30 às 17h, na Aldeia Buriti, no município de Dois Irmãos do Buriti.


O I Festival de Bandas de Percussão e Fanfarras Indígenas ‘NZOPÚNE’ 2024 – que na linguagem terena significa – ‘Meu Sonho’ – tem como missão não apenas celebrar a riqueza e a vitalidade das tradições musicais indígenas presentes no Estado, mas como também, reconhecer o papel fundamental da educação e da cultura na construção de uma sociedade mais inclusiva e plural.


Ao todo, 19 bandas de percussão e fanfarras participarão do evento que contará com uma programação diversificada, incluindo apresentações musicais, exposições culturais, culinária, artesanatos e outras atividades relacionadas à cultura indígena.

O secretário de Estado de Educação, Helio Queiroz Daher, explica que o evento tem o objetivo de estimular o fomento de bandas de percussão e fanfarras indígenas do Estado. “O Festival vem com a missão de promover aos integrantes mediante a produção musical uma experiência única e de incentivo às corporações musicais indígenas como meio de preservar a cultura, língua e o grafismo indígena. Esse Festival realizará o intercâmbio cultural entre as comunidades dos povos originários de Mato Grosso do Sul e lá eles poderão mostrar as riquezas de cada etnia por meio de seus adereços como: cocar, tiara, roupas e pinturas”.


Para o gestor do NUAC (Núcleo de Arte e Cultura), professor doutor Fábio Germano, o festival pode ajudar a encontrar novos talentos para o universo da música. “Quando pensamos em organizar o I Encontro Estadual de Bandas e Fanfarras Indígenas partimos da necessidade de promover e incentivar os talentos que existem nas escolas que estão localizadas em diversas aldeias do Estado. Assim, o Festival possibilita a intercultularidade e aproxima essas corporações para que possam mostrar através da arte as suas distintas manifestações artísticas, celebrando dessa forma a diversidade cultural dos povos originários de MS”. (Assessoria de Imprensa)


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