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  • Foto do escritorAlex Fraga

Crítica – Club do Som faz “Live” impecável e empolga internautas!

O poeta britânico Robert Browning no século passado já dizia: “Quem ouve música, sente a sua solidão de repente povoada”. A Live intitulada “Diversão em casa” realizada pela banda Club do Som pode tranquilamente se encaixar nessa situação que em plena segunda-feira de “pandemia” fez com que seu som entrasse na mente, no corpo e na imaginação através das belas releituras de sucessos da música internacional e nacional. Uma viagem nos anos 80 e 90 e que surpreendeu com tanta qualidade vocal e instrumental por músicos de altíssima qualidade. Sinceramente não havia visto e ouvido a banda tocar, apesar de estar um tempo na estrada. Alguns integrantes separadamente sim. Das várias “lives” que tenho assistido desde o inicio desse isolamento social em Mato Grosso do Sul, essa apresentação foi uma das melhores. É extremamente gratificante ouvir um belo repertório musical e tocado com perfeição. Os anos 80 foram cheio de estilos e música boa, tanto nacionalmente como internacionalmente. E nessa “pegada”, os componentes da banda, a maioria com muito tempo de estrada, mostraram que antes de tudo é necessário ter responsabilidade quando se toca principalmente o pop rock e o rock em si, pois o público é mais exigente. Com isso, André Ribas (bateria e voz), Geraldo Júnior (voz e baixo), Marcus Ayala (voz e guitarra), Leo Ormond (voz e guitarra), Nuno Baes (voz) e Paulinho Manassés (voz e teclados) deram um verdadeiro show. Surpreendente a performance musical. A live iniciou já com nada menos do que a linda canção de Phil Collins, “Another Day in Paradise”, com a bela voz de Paulinho Manasses, um dos músicos de referência nas noites campo-grandenses. Na sequencia sem interromper, a banda veio com The Police, “Every Breath You Take”, demonstrando assim que a live seria de grande valia para todos que estariam assistindo. Joe Cooker, “Unchain my heart”, com a voz surpreende e com muita técnica de Nuno Baez (alias, já ouvi muita gente boa cantar no Estado e posso agora considerar que ele com certeza está neste primeiro time, excelente). Marcus Ayala então puxou “Billie Jean”, do inesquecível Michael Jackson, interpretação impecável. Assim os músicos pularam para tocar uma nacional da Legião Urbana, “Ainda Cedo” e desta vez na voz do baixista Geraldo Junior, mostrando que além de grande músico, tem uma boa técnica vocal. Após essa canção, a banda Club do Som me surpreendeu mais uma vez com Pink Floyd “Another Brick The Wall”, a maioria de seus componentes cantando e nitidamente deu para destacar a guitarra de Leo Ormond, uma fera. Aliás, já tinha assistindo ele tocar e me impressionou na época, já que conheço grandes instrumentistas aqui no Estado. “It’my life”, de Bon Jovi foi outra bela interpretação da banda que teve sequencia, o U2 com um dos seus grandes clássicos, “With Or Without You”, emendaram com outras nacionais, “Meu caminho é toda manhã”, Capital Inicial; “Me Chama”, Lobão e “Que País É Esse”, Legião Urbana. Credende não foi esquecida com “Have you seen the rain”, muito bom e a grande “pegada” do baterista André Ribas sempre com um show a parte. “Pretty Wonam”, de Roy Robson, tema do filme “Uma Linda Mulher” e uma das mais maravilhosas músicas de Elvis Presley, “Suspicious Minds”, numa performance perfeita do vocalista Nuno Baes. Ainda teve outra Phil Collins, depois nada menos que Prince com “Purple Rain”, na voz Marcus Ayala, uma canção que só quem sabe canta muito bem e não inventa. Outras mais belas foram tocadas, como “Knockin On Heaven`s Door", de Bob Dylan, mas com

uma pegada da banda Guns n` Roses. Tocaram mais Legião, Paralamas, Ultrage a Rigor e uma sequencia com sucessos da RPM. Um momento muito interessante foi quando a banda tocou Alceu Valença em rock com a eterna “Anunciação”. Nesta mistura musical dos anos 80 e 90, a banda Queen também não poderia faltar com “I want to break free” e Eric Clapton, com “Cocaine”. A banda encerrou com sucesso da Guns n’ Roses, “Sweet Child O`Mine”. Assistir da Live “Diversão em Casa” da banda Club do Som (apesar de não curtir esse nome para uma banda de tanto talento), sem dúvida foi uma surpresa inesquecível. Músicos talentosos e que devem ser mais valorizados! Aguardarei outra live com certeza!

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