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Foto do escritorAlex Fraga

Crítica - Um encantamento de brasilidade chamado de Vozmecê, na FLIB Bonito


Pela primeira vez assisti um show completo do Duo que ontem (4) se apresentou no palco principal da Feira Literária de Bonito, na Praça da Liberdade, agora com uma banda. Sim, o casal Pedro Fattori e Ana Maria Schneider que forma o Vozmecê subiu ao palco acompanhado da incrível musicista que tocou bateria, Ju Souc, Paula Fregatto (guitarra), Gustavo Gauto (trompete) e o surpreendente baixista Silas Zózimo. Sim, podemos dizer, a Banda Vozmecê tocou e encantou com sua brasilidade musical. A minha cobrança enquanto um jornalista cultural e que tem uma visão que dá mais crédito ao trabalho autoral mesclando com outros de renome nacional, acredito que finalmente foi acertada nesses anos todos, após assistir esses artistas em Bonito. Vozmecê fez tudo certo, pois tocou canções conhecidas de agrado ao público e inteligentemente colocou seus trabalhos autorais (que aliás não perde nada para grandes compositores do país). Pedro Fattori e Ana Maria Schneider deram uma verdadeira aula de como se fazer um espetáculo agradável com muito profissionalismo, A interação com o público foi de imediata e assim fizeram um verdadeiro "tour" com canções que foram desde o regional, pop rock, baião, samba, músicas específicas do norte e nordeste do país e até mesmo polca-rock e a autêntica polca paraguaia. A simpatia-sintonia de Pedro e Ana é gostosamente de se ver e ouvir. Quando tive a oportunidade de ver a dupla em ação com duas ou três canções não me atentei na voz de Schneider (canta muito bem e sem desafinar). Cantar Tetê Espídola na época do Lírio Selvagem não é para qualquer artista. Já Pedro que conduz praticamente todo o show, sabe o que faz e cativa a todos. O gostoso de tudo ainda é que os músicos que os acompanharam são merecedores de aplausos. Ju Souc é uma musicista que dispensa comentários e particularmente é sem dúvida a melhor que surgiu nos últimos 10 anos em Mato Grosso do Sul. A guitarrista Paula Fregatto deu seu show particular, sem querer quebrar o encantos dos protagonistas do show. Adore!. No trompete, Paulo Gauto tem uma pegada maravilhosa e que somente grandes profissionais carregam com sonoridade absoluta. Por fim, o contrabaixista Silas Sozimo. Ouvindo atentamente ele ao fundo do palco, me lembrou uma frase de Friedrich Nietzsche, que disse: "Sem a música, a vida seria um erro". O cara preencheu todos os cantos das canções com maestria. O público da FLIB cantou, dançou e se encantou com Vozmecê. O que vi foi um passeio de brasilidade musical e que me deixou feliz em ouvir música de tão bom gosto!




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Guest
Jul 05, 2024
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