Já conhecia muito essa palavra Tucum (com a letra C), que é uma palmeira muito comum na região amazônica, mas presente no Pantanal e rios entornos e que se tornou um símbolo de amizade, pactos amorosos e das lutas por libertação. Por sua vez, na programação musical da FLIB - Feira Literária de Bonito, surgiu um nome parecido, mas com K. Pois é, TUKUM. Na verdade é um trio musical que veio acompanhado de outros músicos para se apresentar no evento das letras. Assim que entraram no palco fizeram questão de dizer que estavam ali para transmitir mensagens boas e de reflexão com músicas autorais. Isso mesmo, "música autoral de qualidade". A pluralidade musical é de impressionar até mesmos os mais curiosos e fuçadores e aficionados em sons ditos alternativos. Passaram leveza, amor, luta por liberdade do indivíduo através dos encontros de sons. Uma música mesclada com a linguagem teatral, poética e dança. Um trabalho que deixou o público extasiado, ou seja, arrebatado pela força sonora e a marcante presença de palco de seus integrantes. Os artistas da banda carioca (aliás a única que se apresentou no evento sem ser do Mato Grosso do Sul) mostraram que é necessário ter ousadia e fazer germinar curiosas e belas canções na cabeça das pessoas. Platão já dizia que "a música é o meio mais poderoso do que qualquer outro porque o ritmo e a harmonia têm sua sede na alma. Ela enriquece esta última, confere-lhe a graça e ilumina aquele que recebe uma verdadeira educação". Ouvir TUKUM enriqueceu minha alma. A música do trio trouxe os deuses da poesia e também os orixás com seus tambores clamando boas energias. Os promotores da FLIB acertaram em cheio em trazê-los, pois o público sul-mato-grossense merece "descobrir e viciar" por cultura de verdade. Flávio Pacato, Bruno Olivieri e Luísa Pitta juntamente os com músicos que os acompanharam fizeram um show delirante e singular. Adorei...
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Assisti e amei.
Sônia de Souza
Bonito MS