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Crítica – Ouvir o blues da Whisky de Segunda é ter combustível de felicidade e emoção no coração!

Foto do escritor: Alex FragaAlex Fraga

Público lotou a casa para ouvir o som de uma das melhores bandas de blues do país

Quem esteve no último sábado na Cervejaria Canalhas, em Campo Grande (MS) para ouvir a Banda Whisky de Segunda com certeza se incorporou em todo a essência do que realmente é o blues. Mas é o jeito certo de sentir essa música que invade o coração somente daquele que realmente sabe o que é ter um bom gosto musical. Não foi surpresa também do local estar lotado para ouvir esses quatro músicos de um profissionalismo inigualável: o jeito ímpar de cantar do vocalista Robson Pereira, a inconfundível guitarra com seus solos viajantes de Jefferson Passa, a técnica perfeita do baixista Cauê Fava e exímio baterista Carlos Henrique. Juntos formam sem dúvida alguma uma das melhores bandas de blues do país. Exagero? Jamais, pois os caras desde o início da apresentação (pontual), passearam pelo verdadeiro som negro americano, principalmente daqueles lados do Mississipi. Uma apresentação de praticamente duas horas e meia, com um intervalo de apenas 15 minutos deixou a todos encantados. Foram 24 canções perfeitas começando com o som Help me, de Sonny Boy Williamson e logo com uma sequencia de arrebatar qualquer amante do blues: Rock Me Baby (BB King), Killing Floor, I”m Just Keep Loving Her, The Sky Is Crying, News Orleans, Mama Talk To Your Doughter, Bump Miss Suzye (do inesquecível Big Joe Tuner) e All Of Your Love. A conhecida Crazy Girl não poderia falar...espetáculo a parte. Encerraram assim a primeira parte com Ask Me No Questions, Double Trouble e por fim a bela canção de Muddy Watrs, “Lonely Man”. Sem dúvida, um “primeiro tempo” de arrebatar os corações dos amantes do blues. Outras 11 canções estiveram na programação posteriormente, entre elas I Can’t Quit You Baby, Nervous, Bad Case Of Love, La Grange e encerraram com Dam Rigjt I’ve Got The Blues, da grande fera do blues Buddy Guy. A Banda Whisky de Segunda segurou o público e infelizmente devido a localidade da Cervejaria (região residencial) encerrou às 22 horas com aquele gosto de quero muito mais. Novamente os quatro bluseiros encantaram como já de esperar. Vale ressaltar a interação com o público que é uma marca registrada da banda. O detalhe negativo? Algumas pessoas ainda não respeitam e ouvem atentamente o som, e ficam falando alto, o que acho uma total falta de respeito aos músicos e ao público que queria ouvir o blues. Mas isso sempre tem infelizmente infelizmente em Campo Grande.. Ouvir o blues da Whisky de Segunda é estar com combustível a mais de felicidade e emoção no coração. Perdeu quem não foi...

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